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Entenda a importância do Teste do Pezinho para o diagnóstico precoce de doenças crônicas

Um teste simples e rápido pode fazer diferença para o resto da vida do bebê. O Teste do Pezinho serve para diagnosticar três tipos de doença: hipotireidismo congênito, fenilcetonúria e doença falciforme. O exame deve ser feito entre o terceiro e quinto dia de vida da criança para que elas possam ser identificadas e tratadas a tempo. O tratamento precisa ser iniciado antes da criança completar 30 dias de vida.

Todos os testes da rede pública do estado são enviados para análise no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), referência em triagem neonatal e o único credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar este tipo de análise no Rio de Janeiro.

Quando o resultado é positivo para alguma das três doenças, o IEDE entra em contato com a família para que tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível. Pacientes com hipotireidismo congênito ou fenilcetonúria são tratados no próprio instituto, recebem medicamentos, leite e são acompanhados por médicos, psicólogos, nutricionistas e assistente sociais. Já no caso da doença falciforme, o paciente é encaminhado para o Hemorio. Por mês, o IEDE realiza uma média de 15 mil análises. Nos próximos meses, o instituto também irá usar o Teste do Pezinho para identificar a fibrose cística.

– As famílias precisam saber que levar o bebê para fazer o Teste do Pezinho entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê é imprescindível para o sucesso do tratamento. No caso do hipotireidismo congênito e da fenilcetonúria isso pode evitar sequelas como retardo mental. Já no tratamento da doença falciforme evita que o paciente tenha problema com oxigenação dos tecidos. Se tratados a tempo, a criança pode levar uma vida normal – esclarece o diretor de IEDE, Ricardo Meirelles.

Quando a biomédica Dalila Jegundo vê seu filho Cauã Jegundo do Rego, de 4 anos, levar uma vida saudável, ela agradece por ter iniciado o tratamento contra o hipotireidismo congênito antes que o bebê completasse um mês de vida. A doença foi identificada por meio do Teste do Pezinho.

– Gostaria de alertar todas as famílias para que levem seus filhos para fazer o teste dentro do prazo indicado pelos médicos. O fato de termos começado o tratamento antes dele completar um mês de vida foi decisivo para que o Cauã tivesse uma vida normal, sem sequelas. Eu agradeço a atenção que a equipe de médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais do IEDE tem com o meu filho e com a minha família – relata Dalila.

Sobre o IEDE – Em 1967, o Centro de Diabetes do Hospital Geral Moncorvo Filho se tornou instituto autônomo especialista em endocrinologia e diabetes – o primeiro do Brasil. Desde então, diversas atividades pioneiras foram desenvolvidas: cursos de especialização em diabetes e endocrinologia, a primeira residência médica em endocrinologia e metabologia do Brasil, congressos, entre outras.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro