Presidente da CNEN participa de Ciclo de Colóquios do CBPF

Entre os grandes projetos desenvolvidos pela CNEN, a apresentação de Padilha destacou a criação da Agência Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), cujo projeto de lei encontra-se no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Também foram abordadas outras metas relevantes, como construção do repositório de rejeitos radioativos de baixa e média atividades, do Laboratório Nacional de Fusão Nuclear, além da implementação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).

O RMB será construído em Iperó, no estado de São Paulo e, ao lado dos outros reatores de pesquisa nacionais, apoiará o desenvolvimento das aplicações nucleares, trazendo um incremento especialmente importante à produção de radiofármacos em nosso País. A ideia, segundo Padilha, é transformar o local onde será construído o RMB num polo nacional de tecnologia nuclear, uma vez que também será instalada ali uma escola politécnica. O empreendimento é coordenado pela Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da CNEN, foi desenvolvido pelos institutos de pesquisa da Comissão e conta com a cooperação do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). Trata-se de um projeto de cerca de R$ 850 milhões e encontra-se no estágio de elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).

Padilha salientou também a importância da extração de urânio e do ciclo do combustível nuclear em função do aumento da demanda das usinas nucleares. Destacou ainda, o projeto de uso de reator nuclear para propulsão naval, do qual a CNEN faz parte. Após abordar estes aspectos, ele avaliou que, apesar de pequeno e recente, o Programa Nuclear Brasileiro, em função dos resultados que apresenta, pode ser considerado um sucesso.

Os encontros do Ciclo de Colóquios acontecem semanalmente, sempre às 16 horas, no auditório do 6º andar do CBPF, localizado na rua Dr. Xavier Sigaud, 150, Urca, próximo ao shopping Rio Sul. A programação pode ser acompanhada em http://www.coloquioscbpf.blogspot.com .

FONTE: CNEN
http://www.cnen.gov.br