Índice de infestação do Aedes aegypti é o menor já registrado neste período do ano
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) realizou, no período de 11 a 17 de março, o segundo índice de infestação do mosquito transmissor da dengue (LIRAa – Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) deste ano, que aponta a média de 1,5% de presença de focos em toda a cidade.
A taxa é a menor já registrada neste período do ano e a segunda menor em todos os levantamentos feitos nos últimos anos, comparando todos os períodos do ano. A última taxa registrada na cidade foi de 2,3%, em janeiro. Oresultado deste mês indica que a cada 1.000 imóveis vistoriados pelos agentes de saúde, em 15 foram encontrados focos do mosquito transmissor da dengue.
A região que apresentou o maior índice de infestação da cidade foi a área de Madureira, Irajá, Pavuna e adjacências, que corresponde a Área de Planejamento (AP) 3.3, com 2,5%. Em seguida, com 1,7% de infestação está a área do Grande Méier, Del Castilho e adjacência (AP 3.2). As APs 5.3 (Santa Cruz, Paciência, adjacências) e 2.1 (Zona Sul) registraram os menores índices de infestação, com 0,7% e 0,9%, respectivamente, ficando abaixo ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%.
O levantamento apontou também que aumentou o número de depósitos fixos encontrados em relação ao último levantamento. Locais como calhas, tanques, lajes e toldos em desníveis, ralos, piscinas não tratadas e cacos de vidro em muros, entre outros, são os principais objetos onde são encontrados focos do mosquito, com 33,7% das ocorrências. No levantamento anterior, apareciam na segunda colocação, com 24,9%.
Em seguida, com 23,4%, aparecem os depósitos de água para armazenamento doméstico, como tonéis, tambores, barris, tinas, cisternas, potes, poços/cisternas e caixas d’água, que anteriormente estavam na quarta colocação.
Os dados apontam queda no número de focos encontrados em depósitos móveis, como vasos / frascos com água, pratos, garrafas, recipientes de degelo, bebedouros em geral, fontes ornamentais, materiais em depósitos de construção e objetos religiosos. Estes tipos de objetos aparecem com 20,9% das ocorrências no levantamento atual, porém, estavam como os depósitos mais encontrados na pesquisa de janeiro.
A metodologia do LIRAa divide os municípios em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis. Desde o levantamento de janeiro, todos os estratos da cidade foram vistoriados de forma integral pelos agentes para a elaboração do LIRAa.
FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro