Curso prepara profissionais na abordagem de famílias para doação de órgãos
De acordo com o guia, o procedimento adotado pelo profissional de saúde inicia antes mesmo da notificação da morte, conhecendo o caso em profundidade e colocando-se a disposição para conversar com a família. A entrevista com os parentes é a parte mais delicada do processo. Nesse contato, o profissional deve explicar com clareza o diagnóstico de morte encefálica e informar a possibilidade de doação.
Desde que entrou em vigor a Lei Federal 10.211, de
Nos dois primeiros meses do ano passado, 28% das entrevistas familiares foram favoráveis à doação. No mesmo período em 2012, após o guia de 12 passos ser disponibilizado para as equipes do PET, as aprovações subiram para 60%. A expectativa é que esse número cresça ainda mais com a capacitação de novas turmas. O índice tem relação direta com o aumento no número de doadores, que chegou a 40 este ano.
– Sabemos que a atitude pessoal frente ao familiar pode definir sua resposta. O profissional deve demonstrar confiança ao explicar o processo de doação, além de confortar a família. É muito difícil aceitar a perda, por isso, o protocolo também ajuda a consolar o ente emocionalmente abalado pelo óbito – afirma a psicóloga Kátia Magalhães, da Coordenação Familiar do Programa Estadual de Transplantes.
A psicóloga é a idealizadora do guia, baseado no protocolo Spikes, desenvolvido por médicos norte-americanos para comunicar más notícias à pacientes com câncer. Kátia adaptou o método para a realidade dos transplantes de órgãos.
– A idéia de formar uma equipe de Coordenação Familiar, formada por psicólogos e assistentes sociais e voltada para o acolhimento familiar durante e após o processo de doação, foi trazida de minha experiência
SERVIÇO
INSCRIÇÕES: até o dia 25 de março, pelo site http://www.transplante.rj.gov.br
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro