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Dengue: Levantamento aponta volta do perigo dos focos em pratos de vaso de planta

Mais de 70% dos focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, estão dentro de casa. Foi o que apontou o primeiro LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) realizado pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio Rio de Janeiro (SMSDC) em 2013. Os dados, que foram coletados no período de 06 a 12 de janeiro, mostram a média de 1,7% de presença de focos em todo o município, o que significa que a cada 1.000 imóveis vistoriados pelos agentes da Prefeitura do Rio, em 17 foram encontrados focos. No mesmo período do ano passado, o índice de infestação médio da cidade era de 2,3% – queda de 26%.
  
De acordo com o levantamento, 30,7% dos depósitos onde foram encontrados focos do mosquito poderiam ser facilmente evitados, pois estavam em locais como cacos de vidros em muros, ralos, vasos sanitários e piscinas não tratadas. Em segundo lugar, vem um vilão já conhecido pelos cariocas: o vasinho de plantas – 20,7% dos focos foram encontrados em depósitos desse tipo, assim como em pratos, garrafas, gavetas de geladeira e materiais de construção. Já os recipientes usados para armazenar água dentro de casa, como barris, moringas, postes e caixa d’água, somam 20,5%. Os dados apontam a necessidade de a população continuar vistoriando sua própria residência para combater a dengue.

Foram vistoriados pelos técnicos cerca de 123 mil imóveis presentes em 30,5 mil quarteirões em todas as áreas da cidade. A região que apresentou o maior índice de infestação da cidade foi a área de Madureira, Irajá, Pavuna e adjacências, que corresponde à Área de Planejamento (AP) 3.3, com 2,6%. Em seguida, com 2,1% de infestação, está a área de Campo Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos e adjacências (AP 5.2). A AP 5.3 (Santa Cruz, Paciência, adjacências) registrou o menor índice de infestação, com 1% – índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As regiões da Zona Sul (AP 2.1) e da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá (AP 4.0) têm o segundo menor índice, com 1,3% de infestação predial.

A metodologia do LIRAa divide os municípios em grupos de 9 mil a 12  mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis.


FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro