Rio sem raiva começa no próximo sábado
Vacinação de cães e gatos inicia na Zona sul, Barra, Centro e parte da Zona Norte
A partir do próximo sábado, dia 24, a Vigilância Sanitária inicia a campanha de vacinação contra a raiva em cães e gatos. Serão 345 pontos distribuídos por todas as regiões da cidade. O objetivo é atingir a meta de 556 mil animais, para se aproximar da população canina e felina da cidade do Rio, que está em torno de 695 mil.
A campanha será realizada em seis etapas, até o dia 28 de novembro. Cada etapa acontecerá num sábado diferente, no horário de 8h as 17h. A primeira etapa atenderá a Zona Sul, Barra, Centro e parte da Zona Norte. Os endereços podem ser consultados no site www.rio.rj.gov.br/web/vigilanciasanitaria ou pelo telefone 1746, onde também estão disponibilizadas as datas e locais das próximas etapas.
Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.
A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.
Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como pólo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.
A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.
Após o término da campanha, a vacinação vai continuar em dois postos permanentes, que ficam no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, localizado na Av.Bartolomeu Gusmão, 1120, em São Cristóvão, e no Instituto de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Zoonoses Paulo Dacorso Filho, localizado no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.
FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc