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Sedação ajuda exames de ressonância magnética no HEAPN e no Rio Imagem

Permanecer imóvel dentro de uma câmara fria e escura durante meia hora pode ser insuportável para muitos pacientes que precisam se submeter ao exame de ressonância magnética. Para essas pessoas que sofrem de claustrofobia, crianças, principalmente as menores de 8 anos, e pacientes com síndromes de Down, do pânico, entre outras, o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), em Saracuruna, e o Rio Imagem, em frente à Central do Brasil, oferecem a ressonância magnética com sedação, garantindo um procedimento seguro e com sucesso.



As duas unidades atendem a pacientes de todo o estado, desde que encaminhados por um serviço público de saúde. Nas crianças, a anestesia é aplicada através de inalação. Já em adultos, o anestésico é administrado por via venosa.


O aparelho fica acoplado à ressonância e vai soltando pequenas doses de anestésico. Ao final do procedimento, o paciente volta à consciência quase que imediatamente. Mas, por segurança, temos um leito de recuperação para que ele fique sob observação por alguns minutos – explica o anestesista do HEAPN, Renato Junqueira.


Os técnicos do setor recebem com antecedência uma lista dos pacientes que necessitam da sedação e, no dia marcado, fazem uma entrevista com os mesmos para descobrir se há alguma contraindicação, alergia a alguma substância e outras informações importantes para a liberação do exame.


– Como se trata de um exame eletivo, evitamos realizá-lo em pacientes com algum problema de saúde relacionado à baixa imunidade, como gripe, por exemplo. Isso pode aumentar o risco de intercorrências – pondera Junqueira.


Solução para claustrofóbicos e crianças

– Estou perdendo as forças dos braços e das pernas e, para investigar o que tenho, o médico me pediu a ressonância, mas não consegui ficar imóvel na máquina. Desta vez tenho fé que vai dar tudo certo e vou ficar bem – afirmou o trabalhador da área de construção civil.

Francisco da Silva, de 62 anos, morador de Caxias, retornou ao Adão Pereira Nunes na quinta-feira, 26 de janeiro, para refazer a ressonância. Ele já tinha ido ao hospital em 2011 para realizar o procedimento, mas, por conta de claustrofobia, não conseguiu terminá-lo.

Quem também gostou da solução foi a mãe da pequena Maria Célia Correia Neta, de 5 anos, Portadora de epilepsia desde que nasceu. Ela realizou seu primeiro exame de ressonância magnética com sedação via inalação também no HEAPN.


– O médico pediu o exame para poder avaliar melhor as crises frequentes que ela vem tendo. Ela é muito esperta e ativa e, se não fosse sedada, não conseguiria de jeito nenhum ficar parada durante meia hora esperando terminar – conta a mãe da menina, Luciana da Silva Correia, moradora de Oswaldo Cruz.


FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro