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Rio Sem Raiva já contabiliza 125 mil animais vacinados

Campanha ainda está no começo e número já beira 25% da meta geral

A campanha de vacinação de cães e gatos Rio Sem Raiva vacinou 98 mil animais somente no último sábado, quando foi realizada a segunda etapa, chegando a 71% da meta prevista para a região de Leopoldina, Maré, Alemão, Jacarepaguá e parte da Zona Norte, que é de 137 mil. Com esse resultado a campanha de 2015 já chega a 125 mil animais vacinados, beirando 25% da meta geral, que é de 556 mil animais.

A meta de vacinação é definida pelo Programa de Profilaxia da Raiva do Ministério da Saúde, que estima o número de cães e gatos na cidade em torno 10% do número da população humana. No Rio de Janeiro, a meta deste ano é vacinar 556 mil animais.

A campanha terá, ao todo, seis etapas, até o dia 5 de dezembro, em 345 pontos distribuídos por todas as regiões da cidade, que vão trabalhar em esquema de rodízio. Cada etapa acontecerá num sábado diferente, no horário de 8h as 17h, em regiões específicas. No próximo sábado, dia 14 de novembro, será realizada a terceira etapa, quando a vacinação volta a Leopoldina, Complexo da Maré, Alemão, Jacarepaguá e parte da Zona Norte; nos dias 21 e 28, na Zona Oeste, exceto Barra; no dia 5 de dezembro, a campanha se encerra no Centro, Zona Sul, Barra e parte da Zona Norte, onde começou. Os endereços podem ser consultados no site www.rio.rj.gov.br/vigilanciasanitaria ou pelo telefone 1746.

Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação.

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.

Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como pólo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.

A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

Após o término da campanha, a vacinação vai continuar em dois postos permanentes, que ficam no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, localizado na Av.Bartolomeu Gusmão, 1120, em São Cristóvão, e no Instituto de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Zoonoses Paulo Dacorso Filho, localizado no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc