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Zika Vírus é tema de palestra no Instituto Estadual do Cérebro

A unidade tornou-se referência no atendimento de crianças com microcefalia e gestantes com suspeita de Zika vírus

d56b43f5-9cd7-4f03-8a36-f4bcdeb07cfcProfissionais do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer participaram nesta quinta-feira (10) da palestra “Aspectos virológicos e clínicos da infecção pelo Zika Vírus, ministrada pelo médico e pesquisador do laboratório de virologia molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Amilcar Tanuri. Durante o encontro, foram apresentados o panorama dos casos de microcefalia e de Zika vírus no país, um estudo de patologia com amostras de fetos falecidos, por causa da infecção pelo vírus, e outro estudo com exames de ressonância magnética em bebês com microcefalia. O professor Tanuri mostrou trabalho caracterizando a presença do vírus em crianças e adultos utilizando métodos de diagnóstico baseado no exame de PCR. O diretor médico da unidade, Dr. Paulo Niemeyer, coordenou a sessão e destacou a importância da pesquisa para o aperfeiçoamento do atendimento.

–  Essa troca entre a assistência e a pesquisa é muito importante para melhorarmos o atendimento aos casos de complicação neurológica pós infecção por Zika vírus. O investimento em pesquisa é fundamental para avançarmos no diagnóstico e tratamento das crianças e das gestantes – afirma o diretor médico do IECPN, Dr. Paulo Niemeyer.

Projeto de acolhimento de bebês com microcefalia – Desde do dia 29/02, o Instituto Estadual do Cérebro se tornou referência para o atendimento de bebês com microcefalia com suspeita de exposição ao vírus zika.  As crianças estão passando por atendimento clínico com neuropediatras, pediatras, fisioterapia, fonoaudiólogo, psicólogo, serviço social, realização dos exames de vídeo-eletroencefalograma e de imagem. A iniciativa, pioneira no país, atenderá até 50 pacientes por mês, totalizando cerca de 500 atendimentos, entre consultas e exames.

Casos de gestantes com suspeita de zika vírus e alterações em exames de ultrassom – As mulheres grávidas que tenham exames positivos para o vírus zika e que apresentem alterações em exames de ultrassom indicando a possibilidade de microcefalia nos fetos terão agendamento para a realização de ressonância magnética a partir do 2º trimestre. Com a precisão deste tipo de exame, o resultado poderá colaborar para o acompanhamento pré-natal das gestantes em suas unidades de origem. Todas continuarão a ser acompanhadas pela SES.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br