LIRAa apnta baixo índice de infestação por Aedes do município
Levantamento confirma tendência de queda do número de focos do mosquito no Rio
Realizado no período de 12 a 22 de outubro, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti(LIRAa) manteve o baixo índice de infestação predial (IIP), equiparando ao menor já registrado na história da cidade: 0,8%. O resultado mantém o município na faixa verde, que representa baixo risco para ocorrência das infecções transmitidas pelo vetor. O índice é considerado satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O baixo índice de infestação pelo Aedes aegypti pode ser atribuído ao constante trabalho de prevenção e conscientização que vem sendo feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e também à colaboração da população. As ações de combate aos criadouros do mosquito são realizadas o ano inteiro, mesmo nos meses de baixa incidência da doença, e reforçados nos meses mais quentes.
A metodologia do LIRAa divide o município em estratos que variam de 8.100 a 12 mil imóveis com características semelhantes. O LIRAa atual foi realizado em 100% dos estratos, o equivalente a 251. A pesquisa identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do Aedes aegypti. A metodologia permite saber, em curto espaço de tempo, quais áreas têm alta infestação, além de ser possível identificar quais os tipos de criadouros preferenciais em cada estrato, visando realizar atividades específicas e alertar a população por meio de mobilizações sociais.
Das dez Áreas Programáticas (AP) da cidade, sete apresentaram baixo risco: 1.0 (Centro), 2.1 (Zona Sul), 2.2 (Grande Tijuca), 3.2 (Grande Méier), 3.3 (Madureira e adjacências), 4.0 (Barra e Jacarepaguá), 5.1 (Bangu e adjacências) e 5,3 (Santa Cruz e Paciência). As demais três áreas apresentam médio risco: 3.1 (Ilha e Zona da Leopoldina), 3.3 (Madureira) e 5.2 (Campo Grande).
O LIRAa ainda apontou que 36,3% dos focos do mosquito estavam em depósitos fixos, como ralos, bombas, piscinas não tratadas, cacos de vidros em muros, toldos em desnível, calhas, sanitários em desuso, entre outros. Os criadouros do vetor ainda são muito encontrados em materiais descartados indevidamente, como recipientes plásticos, garrafas, latas, entre outros (ambos com 22,6%). Seguidos dos depósitos para armazenamento doméstico de água como tonel, tambor, barril, tina, filtros e potes, entre outros (18,8%).
FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc