Campanha contra o sarampo termina sexta-feira
Programa Nacional de Imunização reforça a importância da mobilização nacional para evitar a introdução do vírus no país e o surgimento de surtos da doença
A Campanha Nacional de Imunização de Seguimento contra o Sarampo termina nessa sexta-feira (16). Segundo o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, ontem, mais de 88% das crianças foram imunizadas contra a doença. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, reforça a importância da mobilização nos estados e municípios, para ampliar a proteção da população.
(Confira reportagem da Web Rádio Saúde)
“A falta de homogeneidade faz com que você crie grupos de população susceptíveis a doença”, afirma. Ela explica que isso pode facilitar a importação de algum caso nessa localidade, devido ao fluxo de turistas e de pessoas que vem a trabalho. O Brasil já solicitou à Organização Panamericana de Saúde (OPAS) o certificado de país livre da doca. “Se você no município tiver baixas coberturas, há o risco de surto nessas localidades e possibilidade da volta da transmissão da doença no País.”
A segunda etapa da mobilização foi iniciada em 13 de agosto, em todos os municípios de 18 estados brasileiros (Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Tocantins) e do Distrito Federal. Na primeira fase da campanha de seguimento contra o sarampo, oito estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Sul) vacinaram as crianças de um ano a menores de sete. Estes mantiveram as suas mobilizações para atingir a meta.
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas.
FONTE: Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br/