Ministro Padilha inaugura duas novas UPAs no Rio de Janeiro
População de Nilópolis contará com mais uma unidade, assim como a população carcerária que terá acesso a UPA no Complexo Penitenciário de Bangu; ministro inaugura mais uma Farmácia Popular
O estado do Rio de Janeiro passa a contar com duas novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), inauguradas, hoje (5), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. As inaugurações tiveram a presença do governador do estado, Sérgio Cabral. O estado conta, agora, com 49 unidades em funcionamento. A unidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense, tem capacidade para atender até 300 pessoas por dia. A outra UPA inaugurada hoje funcionará no Complexo Penitenciário de Bangu para o atendimento da população carcerária. Durante a viagem ao Rio de Janeiro, Padilha acompanhou também a inauguração de uma unidade do Farmácia Popular do Brasil no bairro de Manguinhos, na capital carioca.
“Hoje, nós inauguramos, junto com o governador do estado do Rio de Janeiro, uma UPA no complexo de Bangu e uma em Nilópolis. A nossa Rede de Urgência e Emergência, onde temos as UPAs, não são equipamentos isolados. Elas têm um papel fundamental em reduzir a necessidade de ir para o hospital. Onde a UPA funciona bem, reduz-se em até 96% a necessidade em ir para o hospital”, disse o ministro.
As UPAs 24h oferecem assistência em situações de emergência durante 24 horas por dia, todos os dias da semana. Elas funcionam como unidades intermediárias aos hospitais e ajudam a desafogar os prontos-socorros, ampliando e melhorando o acesso dos brasileiros aos serviços de emergência no SUS. Ao atender um chamado de urgência, o SAMU/192 presta o primeiro atendimento ao paciente e o encaminha para as UPAs ou para os hospitais da rede, nas situações mais graves.
“Não estamos inaugurando uma UPA comum. O preso, aqui, vai ter a oportunidade de receber um tratamento até melhor que nas outras unidades, por uma especificidade do sistema penitenciário”, destacou o governador Sérgio Cabral a respeito da UPA que funcionará no Complexo de Bangu.
INVESTIMENTO – O governo federal investiu R$ 2,6 milhões para a construção da UPA de Nilópolis. Serão repassados pelo Ministério da Saúde ao estado R$ 3 milhões, por ano, para a manutenção da unidade que tem 12 leitos. Em 2011, já foram habilitadas 101 UPAs das 123 que estão previstas até o fim do ano em todo o país. Elas beneficiarão 115 municípios. O investimento do governo federal nesta ação será de R$ 240,06 milhões.
NOVIDADE – Instalada no Instituto Penal Esmeraldino Bandeira, a UPA 24 Horas Doutor Hamilton Agostinho Vieira de Castro, é a primeira a funcionar em uma unidade prisional no país. A unidade irá atender internos do sistema penitenciário fluminense e terá 40 leitos. Além dos serviços existentes nas UPAs, a unidade conta também com equipamentos para realização de pequenas cirurgias, terapia renal substitutiva (hemodiálise) e ultrassonografia. Os funcionários que vão trabalhar no local são da própria Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Para Padilha, a UPA em um complexo penitenciário irá diminuir a incidência nos casos de doenças comuns ao sistema carcerário. “Em primeiro lugar, porque há um conjunto de doenças com uma prevalência alta no Brasil em função, às vezes, da falta de assistência à saúde da população privada de liberdade.Um exemplo é a tuberculose, mas há também várias doenças sexualmente transmissíveis e doenças transmitidas por drogas injetáveis. Cuidar dessa população, além de ser um direito dela, é uma forma de cuidar da saúde de toda a população brasileira. Ao construir serviços dentro de um complexo penitenciário, você reduz a pressão sobre os serviços do resto da população”, acrescentou.
FARMÁCIA– Ainda durante a viagem, Padilha esteve na inauguração de uma Farmácia Popular no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Essa é a sexta unidade localizada no município do Rio de Janeiro e a 43º do estado. No país, já são 557 farmácias beneficiando a população de 435 municípios brasileiros. As Farmácias Populares oferecem 113 medicamentos, com até 90% de desconto e, gratuitamente, medicamentos para hipertensão e diabetes.O ministro ressaltou a importância delas para fortalecer a política de genéricos do governo brasileiro. Hoje, 63% dos medicamentos distribuídos pelo programa Farmácia Popular do Brasil são genéricos.
FONTE: Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br/