Copacabana tem estabelecimentos interditados e multados
Vigilância Sanitária faz operação especial no bairro até o dia 20 de dezembro
Nessa terça, dia 12, a Vigilância Sanitária iniciou uma operação especial em Copacabana, com a fiscalização do comércio de alimentos e produtos e serviços de saúde animal e humana. Quase 30 fiscais percorreram as ruas do bairro e realizaram 127 inspeções em bares, restaurantes, supermercados, clínicas médicas e dentárias, óticas e farmácias. Foram aplicadas 21 multas, inutilizados 21 quilos de alimentos e interditados dois estabelecimentos.
Os alimentos inutilizados foram queijos sem identificação e pescados conservados em locais inadequados, num supermercado. Houve interdição de um consultório ginecológico, que estava usando seringas reaproveitáveis, medicamentos vencidos. Esse local também estava funcionando num apartamento, que foi adaptado para receber os pacientes, sem seguir a legislação de proteção de pisos, paredes, dentre outros. Também houve interdição de um restaurante de massas na rua Figueiredo Magalhães, por falta de asseio nos equipamentos, maquinários e utensílios.
Essa fiscalização será feita em várias regiões do bairro até o dia 20 de dezembro. Além de circular pelos estabelecimentos e centros comerciais, técnicos da Vigilância Sanitária também estarão em postos fixos emitindo licença sanitária aos estabelecimentos que estiverem sem o documento e orientando a população sobre a prevenção de riscos à saúde. No primeiro dia da operação, foram 15 atendimentos e dois licenciamentos emitidos. Esses postos vão ficar nos locais mais movimentados do bairro, nos dias 14, 15 e 20 de dezembro.
Essa ação faz parte da operação “Vigilância de ponta a ponta: a prevenção de riscos em todos os cantos da cidade”, que começou no dia 6 de novembro e já percorreu várias ruas de comércio popular em Campo Grande, Taquara, Freguesia e Barra da Tijuca. Do começo da operação até o momento, foram realizadas 755 inspeções, com 18 interdições e 108 multas aplicadas, com inutilização de 225,44 quilos de alimentos.
A ida da operação para Copacabana integra o programa Rio+Seguro, lançado pela Prefeitura do Rio no dia 3 de dezembro, com o objetivo de associar planejamento, inteligência e tecnologia na prevenção à desordem urbana e aos pequenos delitos.
Nos estabelecimentos de alimentos são verificadas as condições do ambiente, a manipulação de alimentos, bem como a conservação, o armazenamento, a rotulagem, as condições e as características sensoriais (aparência e odor) com as quais estão sendo comercializados. Já nos estabelecimentos que comercializam produtos e serviços de saúde, como consultórios, salões de beleza, óticas e farmácias, são verificadas as condições do ambiente, os materiais utilizados e a presença de profissionais capacitados.
Em centro comercial fechado, são verificadas a climatização dos vãos de maior circulação de pessoas, os sanitários, a água de consumo e a destinação do lixo. Em todos os estabelecimentos são conferidos o licenciamento sanitário e as condições de trabalho em que os funcionários se encontram.
A população pode ajudar a fiscalizar a comercialização de produtos impróprios, por meio de denúncias à central de atendimento 1746. Todas as demandas serão encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que comparecerão aos estabelecimentos denunciados, para avaliarem as condições e, caso necessário, aplicarem as penalidades previstas em lei.
Para saber o que denunciar, o órgão disponibiliza em seu site dicas e orientações sobre a comercialização adequada de produtos e serviços relacionados a alimentos e saúde. O endereço é www.prefeitura.rio/vigilanciasanitaria.
FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc