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8º Rio de Janeiro International Uranium Film Festival

Filmes Atômicos, Debates & Cachaça Magnífica na Cinemateca do MAM Rio, 8 a 10 de junho de 2018.

Entrada Franca!

PROGRAMAÇÃO
Sexta-Feira, 8 de Junho, 17.00 – 19.00
Curtas sobre usinas nucleares: Da Suíça à Fukushima

LUCENS
Suíça, 2015, Direção Marcel Barelli, Produção Nicolas Burlet. Animação, 7 min, francês com legendas em português.
A história da primeira e também última usina
nuclear 100 % Suíça.

THE PLAN(?)
EUA, 2014, Direção Susan Rubin e Andrea Garbarini, comédia, 6 min, inglês com legendas em português. Comédia sobre a eficácia do plano de evacuação da usina nuclear de Nova York.

FUKUSHIMA NO DAIMYO
Itália, 2014, Direção Alessandro Tesei, Fotografia Pierpaolo Mittica. Documentário, 20 min, japonês com legendas em português. Sobre um criador de gado que decidiu
continuar vivendo na área contaminada de
Fukushima para salvar os seus animais.

ALTA VOLTAGEM (High Power)
Índia, 2013, Direção Pradeep Indulkar. Documentário, 27 min, marathi com legendas em português. Tarapur é o primeiro projeto de energia nuclear civil da Índia, iniciado cerca de 50 anos atrás, na cidade de mesmo nome. Uma testemunha desta história visita Tarapur 40 anos depois e observa a situação de milhares de pessoas desalojadas, desempregadas e doentes por causa de poluição diária da usina nuclear.

GRAFFITI
Espanha, 2015. Direção Lluis Quilez, Produção Lluis Quilez, Ester Velasco, Cristian Guijarro. Ficção, 30 min, inglês com legendas em espanhol (Pouco diálogo). Chernobyl: um mundo apocalíptico e um último sobrevivente: Edgar. Ele aprendeu a sobreviver evitando áreas contaminadas. Apenas uma palavra revela a presença de um outro sobrevivente…

SETE ANOS DE INVERNO (SEVEN YEARS OF WINTER)
Alemanha/Dinamarca/Ucrânia, 2011/12, Direção Marcus Schwenzel, Produtores Jais Christensen e Hans Henrik
Laier. Ficção, 22 min, russo com legendas em português.
Um menino de 7 anos é explorado como catador de objetos de valor na zona de exclusão de Chernobyl para venda no mercado negro. Filmado em Chernobyl, esta ficção revela os efeitos devastadores do acidente nuclear até para quem nasceu décadas depois.

Sábado, 9 de Junho, 17.00 – 19.00
Filmes sobre urânio, o combustível das usinas nucleares: Do Brasil à Portugal

QUARTO ESCURO (DARKROOM)
Alemanha, 2011, Direção e Produção Anna Luisa Schmid, Desenhos e Design de Som Anna Luisa Schmid. Animação, 2 min, sem diálogo. Estamos assistindo um homem em sua rotina
matinal. Ele não conhece as consequências de seus atos cotidianos para a sustentabilidade do Planeta. A energia
elétrica está conectada à produção nuclear, à mineração do urânio e às contaminações de substâncias radioativas no ambiente.

O TESOURO DE ITATAIA
Brasil, 2017, Direção Lucas Dantas & Victor Araújo Lima, Produção Coletivo Urucum – Direitos Humanos, Comunicação e Justiça. Documentário, 17 min. A maior depósito de urânio físsil do Brasil fica no Ceará. Localizada entre os municípios de Santa Quitéria, Itatira e Madalena, a mina de Itataia contém urânio associada ao fosfato, minério fertilizante usado principalmente no agronegócio. Em 2014, a construção da usina de Itataia pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Grupo Galvani foi aprovada pela Governo do Brasil. O documentário “O tesouro de Itataia”, composto por três vídeos, entrevista representantes das
comunidades do Sertão Central, pesquisadores e integrantes de movimentos sociais.

CEM ANOS DA URGEIRIÇA
Portugal/Inglaterra, 2016, Direção James Ramsay Cameron. Documentário, 55 min, português/Portugal. História de uma das minas de urânio mais antigas do mundo, as Minas da Urgeiriça,
no norte de Portugal, formalmente registrada em 1915. Em plena Segunda Guerra Mundial, o urânio era vendido ao governo britânico, que passou a controlar a mina de 1945-62, produzindo
combustível nuclear para as suas bombas atômicas e atraindo a atenção de espiões soviéticos. O ditador Salazar usou as
minas como foco das suas ambições em transformar Portugal em potência nuclear.

Domingo, 10 de Junho, 17.00 – 19.00
Filmes sobre o acidente do Césio 137 em Goiânia: Do documentário à ficção.

RUA 57, NÚMERO 60, CENTRO
Brasil, 2011, Direção Michael Valim. Vídeoarte / dança moderna e performance musical, 9 min, sem diálogo. Para lembrar o acidente do Césio 137 em Goiânia, o grupo de dança Por qua? e de música Vida Seca faz uma performance de dança moderna justamente no local mais radioativo de 30 anos atrás: a Rua 57,
número 60, no centro da cidade de Goiânia.

TEM CÉSIO NO MEU SANGUE (CESIUM I BLODET)
Suécia / Brasil, 2009, Direção Lars Westman, Co-Produtor Zenildo Barreto. Documentário, 70 min, português e sueco com legendas em português. Um documento incomparável da história
sobre o mais grave acidente radioativo da América Latina e sobre o trabalho de sua limpeza. Em setembro de 1987, 19 gramas
de césio 137 radioativo de uma unidade de tratamento de câncer abandonada na cidade de Goiânia prejudicaram e contaminaram
centenas de pessoas e produziram 6 mil toneladas de lixo nuclear.

ALGO DO QUE FICA
Brasil, 2017, Direção Benedito Ferreira. Ficção, 23 min, português. Uma reflexão pessoal e sensível sobre o acidente radioativo de Goiânia, 1987. O pior desastre nuclear do Brasil e da América Latina. No maior festival de cinema ambiental, o FICA 2017, em Goiás, o curtametragem e seu diretor Benedito Ferreira
de Goiânia receberam vários prêmios.

Contato

8º Rio de Janeiro International Uranium Film Festival
O Festival de Cinema da Era Atômica
Data: 08 a 10/06/2018 Sexta a Domingo
Horário: 17:00 horas
Local: Cinemateca do MAM Rio
Av: Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro-RJ
E-Mail: info@uraniumfilmfestival.orr
Website: www.uraniumfilmfestival.org
Website: uraniumfilmfestival.org/pt-br/festival-in-rio-2018
Facebook: www.facebook.com/uranioemmovimento/
Facebook: www.facebook.com/events/1371609586318408/