Blog

Ministério da Saúde destina R$ 10,5 milhões para UPA 24h em três estados

Também foram liberados R$ 21,1 milhões para qualificação de ambulâncias do SAMU em dois estados

O Ministério da Saúde liberou R$ 10,5 milhõesano para custeio de Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) nas cidades de Recife (PE), Rio de Janeiro e Araruama (RJ), e São João Del Rei (MG).  Conforme as portarias publicadas semana passada no Diário Oficial da União (DOU), serão três UPA 24h de porte III e uma de porte II. Nos municípios onde as unidades estão funcionando, aproximadamente 97% dos problemas são resolvidos na própria UPA, sem necessidade de encaminhamento dos pacientes ao pronto-socorro hospitalar, reduzindo filas.
Além disso, outras duas portarias foram publicadas destinando R$ 21,1 milhões/ano para a qualificação de ambulâncias de Suporte Básico (USB) e de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) das cidades de Montes Claros (MG) e de Guarulhos (SP). Do total de recursos, R$ 15,4 milhões serão destinados ao custeio de 40 USB e sete USA de Montes Claros, e R$ 5,6 milhões ao custeio de 11 USB e três Unidades de Suporte Avançado de Guarulhos.
Também foi publicada portaria que redefine os serviços de atendimento de urgência e o limite financeiro mensal dos recursos destinados ao custeio do SAMU para a cidade de Natal (RN).  Com esta iniciativa, o limite financeiro passa de R$ 19 mil para R$ 64 mil por mês. O SAMU faz parte da rede Saúde Toda Hora que está reorganizando a atenção às urgências e emergências no Sistema Único de Saúde (SUS).
REDE – As UPAs tipo II contam com até 12 leitos e tem capacidade de atender até 300 pacientes por dia, enquanto as de porte III podem receber até 450 pessoas por dia e internar 20 cidadãos.
As UPAS 24h, assim como o SAMU, estão inseridas na rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do SAMU que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. O serviço tem contribuído para a redução do número de óbitos, do tempo de internação em hospitais e das sequelas decorrentes da falta de socorro, principalmente nas emergências. E nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecer em observação por até 24 horas, ou se necessário, serão removidos para um hospital de referência.
Abaixo as portarias:


FONTE: Ministério da Saúde