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Estado ganha serviço de verificação de óbitos na região Norte e Noroeste fluminense

Com a finalidade de pesquisar as causas de óbito por morte natural que não puderam ser identificadas, foi criado o primeiro Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) regional do estado. A unidade começou a funcionar em abril no Hospital Escola Álvaro Alvin (HEAA), em Campos dos Goytacazes, e vai atender as regiões Norte e Noroeste fluminense.

Em 2011, o Governo do Estado já havia investido R$ 250 mil para a implantação do SVO, que terá gestão tripartite, contando com recursos federal, estadual e municipal. O Estado vai participar com repasse mensal de R$ 50 mil para manutenção do serviço. A Secretaria de Estado de Saúde exercerá a coordenação do SVO, definindo os fluxos e critérios de recebimento dos corpos, o acompanhamento dos resultados e elucidação dos óbitos.

“A verificação de óbitos é um serviço fundamental. Além de elucidar a causa dessas mortes, o serviço permite o aprimoramento da qualidade da informação de mortalidade para subsidiar as políticas de saúde, aumentando a eficiência das ações e, por conseguinte, o combate e controle de doenças. Sua criação é mais uma ferramenta para a qualificação dos serviços de saúde ofertados à população, contribuindo com ações de melhoria da qualidade de vida”, explica Rita Vassoler, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES.

Através de métodos diagnósticos, como autópsia, biópsia e citopatologia, entre outros, será possível esclarecer que tipo de doença causou a morte da pessoa. Em 2012, a região Norte e Noroeste registrou 7% de óbitos sem a causa da morte definida. Já a média em todo o estado é de 6%.

O Serviço de Verificação de Óbitos vai contar com uma equipe multidisciplinar liderada por um patologista. O espaço ainda terá um local para acolhimento das famílias e uma capela, para oferecer um atendimento mais humanizado. Em relação ao ensino e à pesquisa científica, o serviço servirá como instrumento de pesquisa e ensino médico. A melhor definição da causa dos óbitos irá permitir uma melhor análise  na mudança do padrão de mortalidade e impacto nos diferentes grupos da população.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

http://www.saude.rj.gov.br