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Secretaria de Saúde destaca os benefícios do aleitamento materno durante o Agosto Dourado

Rede Estadual de Saúde tem o Banco de Leite do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, e o posto de coleta no Hospital da Mãe, em Mesquita


Na Semana Mundial da Amamentação, celebrada de 1 a 7 agosto e durante o Agosto Dourado, mês eleito para valorizar o aleitamento materno e torná-lo prática universal, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) destaca os benefícios do alimento e dá dicas de como tornar a prática mais fácil e bem-sucedida para mamãe, pai, bebê e família. Enfatiza ainda a importância dos bancos de leites humanos (BLH), como o do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, e o posto de coleta no Hospital da Mãe, em Mesquita. O BLH do HMulher recebe doações destinadas aos prematuros internados na UTI Neonatal. O posto de coleta do Hospital da Mãe funciona diariamente apenas para recebimento de doações, que são encaminhadas ao HMulher.

O leite materno traz inúmeros benefícios ao neném e à relação entre mãe e filho, ao criar um vínculo afetivo, reduzindo o índice de rejeição e abandono. É considerado o alimento mais completo, equilibrado, adequado e suficiente para uma criança até os seis meses, não sendo necessário acréscimo de água, chá ou outro líquido ou alimento. A partir de então, a amamentação deve ser mantida, complementada com outros alimentos, até 2 anos ou mais. O leite materno está sempre pronto para servir, na temperatura ideal sem necessidade de gastos com água, gás, bicos, mamadeiras, sabão, açúcar, embalagens etc. Tem papel protetor sobre as infecções intestinais, além de conferir proteção contra infecções do trato respiratório e otite média.

No estado do Rio de Janeiro, a SES-RJ lançou em 2005 a “Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação” (IUBAAM) que conta com o apoio do Ministério da Saúde e da UNICEF para o seu desenvolvimento, visando mobilizar todas as unidades básicas de saúde que oferecem assistência pré-natal e materno-infantil para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM. A Iniciativa tem um importante papel de suporte para que as unidades básicas de saúde, em conjunto com os hospitais, possam tornar o aleitamento materno uma prática universal.

“São muitas as ações que o Estado e as organizações vêm fazendo ao longo dos anos para incentivar o aleitamento materno. Além do trabalho junto aos hospitais, há um trabalho junto à sociedade de conscientização e valorização do alimento. Temos também a rede de Bancos de Leite Humano, para apoiar as mães no manejo da amamentação, realizando atividades de coleta do excedente da produção láctea de nutrizes, pasteurização e controle de qualidade do leite humano que é distribuído para recém-nascidos de baixo peso e/ou doentes”, explica a pediatra Maria da Conceição Monteiro Salomão, membro da Área Técnica de Aleitamento Materno e do GTIAM da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e membro do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ).

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Segundo a pediatra, outras práticas de humanização adotadas nas unidades da rede estadual também contribuem para o estímulo do aleitamento materno.

“Já adotatamos o Método Canguru de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso, queu consiste em um tipo de assistência neonatal em que o recém-nato de baixo peso fica em contato pele a pele constante com sua mãe, sendo aquecido por ela e podendo ser amamentado frequentemente. Existe ainda um trabalho intenso voltado à proteção da Mulher Trabalhadora que Amamenta, que visa garantir a manutenção das leis já existentes que protegem o direito de amamentar e avançar nesta legislação. Além de incentivar e promover a criação de salas de apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta nas empresas e nas instituições, com o objetivo de garantir o direito às mães de desejam continuar amamentando por tempo prolongado após o retorno da licença maternidade”, enfatiza a médica.

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Muitas mulheres desistem do aleitamento materno por experimentarem dor ao amamentar ou por considerarem que têm leite insuficiente. O principal fator de prevenção dos traumas mamilares e de estabelecimento de uma mamada efetiva é o correto posicionamento do lactente ao peito para o desenvolvimento de uma pega adequada. Recomenda-se que a orientação quanto ao correto posicionamento e pega seja iniciada no pré-natal, e que a verificação da pega e da posição seja realizada na maternidade e continuada no acompanhamento materno-infantil ambulatorial.

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“Tanto a sucção do peito pode precisar ser corrigida de início, se o bebê estiver pegando só o mamilo, quanto bebês com pega correta podem mudar para um padrão de sucção inadequado, principalmente em decorrência da introdução de bicos artificiais de chupetas ou mamadeiras”, diz a Dra. Conceição. “Além disso, é importante incentivar o aleitamento materno sob livre demanda, que significa amamentar sem horário ou duração pré-fixados, tanto de dia quanto à noite”.



FONTE: Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro
https://www.saude.rj.gov.br