Trinta pacientes tiveram seus joelhos operados em esforço da equipe da hospital de referência para reduzir a fila por este tipo de procedimento
O Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), em Paraíba do Sul, concluiu neste domingo o III mutirão de cirurgias. A ação aconteceu nos dias 10, 11, 24 e 25 de novembro, atendendo 30 pacientes do estado do Rio de Janeiro, que aguardavam por cirurgias de joelho, a maior demanda em ortopedia.
– Os pacientes selecionados para este mutirão já estavam preparados e haviam sido submetidos aos exames pré-operatórios no HTO Dona Lindu, tudo através do sistema de regulação do estado -, afirma o gestor de ortopedia do hospital, Marco Antônio Rocha.
A equipe de profissionais do HTODL se dedica no atendimento aos pacientes, pois tem a confiança de que após o procedimento cirúrgico a qualidade de vida destas pessoas tende a ser melhor. O paciente Osvaldo dos Santos, de 63 anos, morador de Barra Mansa, foi submetido à cirurgia de joelho e faz planos para retornar a Bahia, de onde saiu há 40 anos.
– Esperei por esta cirurgia e durante este tempo não sabia o que era sossego. Sentia muitas dores e teve um período em que os dois joelhos inchavam demais. Tenho certeza de que depois desta cirurgia vou voltar a ter uma vida normal e poder viajar com minha esposa para visitar minha família -, afirma Osvaldo.
Não só a qualidade e a segurança dos procedimentos são destacadas pelos pacientes. João Carlos Martins, de 21 anos, submetido a cirurgia de joelho, declara que a forma com que a equipe do Hospital Dona Lindu trata o paciente faz toda a diferença.
– Todo o atendimento é feito com carinho e atenção e isso contribui para que fiquemos menos nervosos antes da cirurgia. Além disso, a estrutura do hospital é fantástica. O conforto dos quartos, a limpeza de todos os ambientes é coisa que não vemos em outros lugares. Estou muito feliz por ter sido submetido a cirurgia aqui no Hospital Dona Lindu -, declara o paciente que já havia escutado boas referências, mas se surpreendeu ao conhecer o HTODL.
Para o diretor-executivo do HTO Dona Lindu, Artur Hummel, a percepção dos pacientes sobre o hospital condiz com a proposta de gestão que é o atendimento com precisão e humanização.
– Nossa equipe passa por constante processo de qualificação, mas também é incentivada a tratar os pacientes com atenção e empatia. Este conceito da Associação Congregação de Santa Catarina é compartilhado pela Secretaria de Estado de Saúde e resulta na satisfação dos pacientes que são atendidos no Hospital Dona Lindu -, conclui Hummel.
Objetivo é zerar a fila – Em visita ao HTO Dona Lindu em setembro, o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, anunciou novas ações para reduzir a fila de espera por cirurgias ortopédicas de joelho. Atualmente, este tipo de cirurgia é a que tem a maior demanda no Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), referência na rede pública de saúde nas cirurgias ortopédicas de alta e média complexidade.
– Vamos inaugurar o Hospital Regional Ulisses Guimarães, em Angra dos Reis, que receberá pacientes referenciados das unidades estaduais de saúde para a realização de cirurgias de joelho. A capacidade atual do Hospital Dona Lindu é de realizar cerca de 50 cirurgias deste tipo por mês. Com o hospital de Angra funcionando, triplicaremos esse desempenho, passando a fazer 150 operações em joelho ao mês na rede estadual. Assim, em menos de quatro meses teremos zerado essa fila hoje existente – explica o secretário Sérgio Côrtes.
Hospital Dona Lindu, líder de cirurgias no Mutirão Nacional – O anúncio das novas ações foi feito pelo secretário pouco antes de ele participar, junto com outros 88 médicos, do Mutirão Nacional de Cirurgias Ortopédicas, que aconteceu em setembro. Especialistaem cirurgias de quadril, o próprio secretário operou pacientes pré-selecionados. O HTODL foi o representante do Rio de Janeiro no mutirão organizado pelo Ministério da Saúde e a unidade que realizou o maior volume de operações em todo o país, com mais de 100 procedimentos em ombro, joelho, mão, coluna, pé e quadril.
Segundo o gestor técnico da Secretaria de Estado de Saúde no HTODL, Isnar Castro, “o hospital está organizado para ampliar o atendimento cirúrgico, no período do mutirão, atendendo um maior número de pacientes que aguardam a cirurgia objetivando melhores condições de desempenhar suas atividades diárias”.
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FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro