Festival de Lutas pretende nocautear o avanço do crack entre jovens
Evento reúne lutadores de judô, jiu-jitsu, MMA, boxe e luta olímpica para conscientizar sobre os riscos da droga. Acostumados a enfrentar desafios no tatame ou no ringue, um grupo de 36 lutadores agora vai se deparar com um novo tipo de confronto. O adversário da vez é o crack – droga que se espalha consumindo vidas em todo o Brasil. Eles estarão reunidos no Festival de Lutas Contra o Crack, que acontece no próximo domingo, dia 23 de junho, no Tijuca Tênis Clube. Os ingressos custam um quilo de alimento não perecível e estarão disponíveis no clube a partir da próxima quarta-feira, dia 19 de junho, das 11h às 17h.
Ao todo, serão 18 lutas de cinco modalidades: três de judô, três de boxe, três de luta olímpica, três de jiu jitsu e cinco de MMA. Entre os destaques estão o judoca Flávio Canto, que será homenageado e o lutador Leo Leite, que faz sua estreia no MMA, depois de somar 10 títulos de campeão brasileiro e dois de campeão mundial de jiu-jitsu, além de ser tricampeão panamericano e campeão sul-americano de judô.
O evento é o primeiro de uma série de ações que tem como meta principal sensibilizar e informar a população, sobretudo o público jovem, através do esporte e da cultura para os riscos do uso do crack. A iniciativa é fruto de uma parceria do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através das secretarias de Saúde, Prevenção a Dependência Química, Educação, Segurança e Esporte e Lazer. O evento também conta com a participação das prefeituras e a da produtora Furacão 2000.
Crack em números – O Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2012, entrevistando 4.607 pessoas de 14 anos de idade ou mais em suas residências, revelou que cerca de 150 mil adolescentes no Brasil já utilizaram a droga pelo menos uma vez na vida, e outros 18 mil já fizeram uso dela no último ano. Quase metade dos usuários (45%) experimentaram pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. Além dos números, a pesquisa mostra ainda que há uma relação entre a precocidade do uso e o aumento do risco de desenvolvimento de dependência e de outras doenças psiquiátricas.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br