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De Amazonas para o Rio de Janeiro: paciente de Manaus opera no Hospital Estadual da Criança e cresce 5cm

Menina de 13 anos esperava há dois anos cirurgia para corrigir escoliose. Mãe escreveu carta de agradecimento para os profissionais envolvidos na cirurgia.

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_hospDaCrianca-VitoriaAmazonia_hosp_da_crianca_-_consulta_Vitoria_39O início da adolescência para a pequena amazonense Victória Silva Senedesse, de 13 anos, não foi bem o que ela esperava. Aos 11 anos, ao comprar um vestido para ir numa festa, sua mãe, Kátia Cilene Silva, percebeu que seu corpo estava assimétrico assim que ela experimentou a roupa nova. Depois de nove meses procurando por médicos, o diagnóstico: escoliose idiopática de 47 graus que só poderia ser corrigida com cirurgia. Dois anos após o diagnóstico e depois de tanto correr atrás de uma cirurgia, Katia encontrou no Estado do Rio de Janeiro a solução para um problema que tanto incomodava sua família. De Manaus, Victória foi operada no Hospital Estadual da Criança no final de maio. A menina passa bem.

– Minha filha sofria muito com as dores que sentia ao sentar ou andar muito. Além disso, ela já estava ficando corcunda por casa da escoliose. Isso aumentou ainda mais a timidez dela, ela já não conseguia mais fazer coisas básicas como praticar esportes, por exemplo. Quando soube que a regulação de Manaus conseguiu com o estado do Rio de Janeiro, a cirurgia para a minha filha, fiquei muito feliz. E ao encontrar o Hospital da criança, fiquei encantada. Ele não é só bonito, tem profissionais maravilhosos, que acolheram muito bem a minha filha. Ela se sentiu especial. E eu só tenho a agradecer ao Hospital e a Secretaria de Estado de Saúde. Eles deram vida nova à minha guerreirinha.– conta Katia.

A mãe de Victória se sentiu feliz que escreveu uma carta de agradecimento a todos que estiveram envolvidos no processo de cirurgia da filha: “A palavra, “lindo” aqui, é ampla, pois, quero dizer essencialmente que, TUDO É LINDO: da infraestrutura, ao staff de servidores, desde a equipe que cuida da limpeza, da rouparia, seguranças, passando pela equipe de enfermagem, equipes de trabalho de acompanhamento (radiologistas, técnicos de laboratório, nutricionistas, psicólogos, saúde ocupacional, assistentes sociais, ouvidoria…), a equipe médica nas várias especialidades, tratamento e acompanhamento temperado de inesgotável HUMANIZAÇÃO”.

Mais um desafio – Após a cirurgia de Victória, equipe do serviço de cirurgia de deformidades da coluna do Hospital Estadual da Criança percebeu que a menina precisava de mais uma cirurgia por conta de um ombro que ficou inclinado. Depois de uma semana, Victória passou por mais uma cirurgia que corrigiu completamente esta alteração.  Para o chefe deste serviço no HEC, o médico André Luiz Loyelo Barcellos, o caso da menina era crítico. Se ela não tivesse operado, ela teria complicações em órgãos vitais como o coração.

– A escoliose idiopática é uma doença que acomete 2% da população. Ela é comum em pessoas do sexo feminino, para ter uma ideia, a média é quatro mulheres para um homem. Operamos a Victória em um momento oportuno, pois ela já estava com 54 graus de curvatura. Com a cirurgia, ela ganhou cinco centímetros a mais na altura. Percebemos, com este procedimento, uma grande melhora na autoestima dessas pacientes, que geralmente são adolescentes. Elas chegam produzidas depois da cirurgia, justamente porque não estão mais corcundas, estão mais confiantes e felizes. Fazer este procedimento principalmente em um hospital sensacional que é o Hospital Estadual da Criança é algo gratificante.– disse.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br