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Primeiro reimplantado de 2014 já faz movimentos com a mão

Operado na última terça-feira, Edilson Lopes evolui bem e já vai deixar a UTI. O programa SOS Reimplante do Governo do Estado do Rio de Janeiro já realizou 375 cirurgias em cinco anos

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_reimplante_-_Edilson_Lopes_44_anos_21A equipe do Programa SOS Reimplante da Secretaria de Estado de Saúde começou o ano contabilizando mais uma conquista. O paciente Edilson Lopes, de 44 anos, foi o primeiro paciente do ano e já está conseguindo fazer os primeiros movimentos com a mão direita, após  procedimento cirúrgico de reimplante do membro na terça-feira (07/01) no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), em Duque de Caxias. A evolução da cirurgia tem sido tão boa que o paciente já vai receber alta para enfermaria. Edilson é funcionário de uma fábrica de ração e trabalhava numa máquina ensacadora do produto quando deu uma pausa para manutenção. O colega de trabalho, sem querer, religou a máquina e causou o acidente.

Em 2013, O Programa SOS Reimplante completou cinco anos com 375 cirurgias realizadas, sendo 143 reimplantes. Ao longo de 2013 foram 24 reimplantes e um total de 61 procedimentos.

– Ao longo destes cinco anos foram beneficiados quase 150 pacientes. Tivemos muitos casos de sucesso com cirurgias bem sucedidas. É um programa que veio para ficar – comemora o cirurgião João Recalde, coordenador do SOS Reimplante.

Formadas por cinco profissionais cada, as duas equipes da unidade comemoram o alto índice de sucesso nas cirurgias: 80%. Para garantir este resultado, além do reimplante em si, muitas vezes é preciso realizar cirurgias complementares de reparação de nervos e procedimentos em tendões.

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_reimplante_-_Edilson_Lopes_44_anos_7_1Terapia Ocupacional – Para ajudar na reabilitação dos pacientes operados, o Programa SOS Reimplante oferece sessões de terapia ocupacional com objetos lúdicos e encontrados no cotidiano, como massa de modelar e tachinhas, por exemplo. O serviço possibilita que os membros reimplantados, especialmente da mão, recuperem os movimentos e que os pacientes voltem a ter uma vida normal.

O início – Em dezembro de 2008, Recalde recebeu uma ligação do então secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, com um pedido urgente: deslocar-se com uma equipe para o HEAPN para tentar reimplantar o braço da menina Ana Catarina, na época com 10 anos, que teve o membro direito amputado enquanto tentava tirar roupas de uma máquina de lavar industrial no abrigo onde morava, em Areal. A criança foi transferida de helicóptero para a unidade e, menos de quatro horas depois, estava na mesa de cirurgia. O sucesso do procedimento foi o pontapé inicial para a criação do programa SOS Reimplante no hospital, único que oferece esse tipo de atendimento no estado.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br