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Hospital Estadual da Criança completa um ano com mais de 4 mil cirurgias

Até janeiro de 2014 foram realizados mais de 6 mil exames e 9 mil atendimentos ambulatoriais  

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_hcriançaAo completar um ano de funcionamento, nesta terça-feira (04/03),o Hospital Estadual da Criança, em Vila Valqueire, superou todas as expectativas e melhorou a qualidade de vida dos pequenos pacientes. Até janeiro deste ano, foram realizados 4.029 cirurgias, 6.179 exames e 9.146 atendimentos ambulatoriais. A unidade pública é a primeira do Rio de Janeiro voltada exclusivamente para o atendimento pediátrico referenciado.

 – O Hospital da Criança foi criado para ser um exemplo de excelência. Estamos sempre buscando novidades, tecnologias para tornar nosso atendimento ainda mais qualificado. Essa gestão está focada em oferecer o melhor para população. Os resultados de um ano ultrapassaram todas as expectativas, mas estamos trabalhando para fazer muito mais – conta a diretora da unidade, Heloísa Aranha.

Um dia após ser inaugurado, o hospital já recebia seu primeiro paciente para transplante de fígado, o pequeno Natan, na época com um ano e dois meses. O pai do menino conta que a  vida do filho mudou, para melhor, após a cirurgia.

– Natan é outra criança depois da cirurgia. Agora ele já faz todas as travessuras de uma criança normal. Estamos muito felizes, pois ele está descobrindo um mundo novo. Temos certeza que a dedicação da equipe do hospital foi fundamental para a recuperação do meu filho. Todos estão de parabéns – comemora o pai do Natan, Ubiratan Tonaso.

A unidade conta com 58 leitos de enfermaria, 16 de UTI neonatal, 10 de UTI pediátrica, 4 salas cirúrgicas, 4 consultórios de ambulatório, 1 consultório odontológico e 1 oficina de próteses e oferece exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada, ecocardiografia e broncoscopia, além de serviços de fisioterapia motora e respiratória, terapia ocupacional e apoio psicológico para pacientes e familiares.

Correção da orelha de abano – A unidade também oferece a ortoplastia, mais conhecida como cirurgia de correção da chamada orelha de abano. As correções de orelha são realizadas para minimizar deformidades, tentar corrigir assimetrias de forma, tamanho e angulação no caso do abano, em orelhas mal formadas de nascença ou que sofreram deformidades após um traumatismo. Para fazer a cirurgia de correção da orelha de abano, o paciente deve ser inserido na Central Estadual de Regulação, que fará o encaminhamento para o Hospital Estadual da Criança. Basta procurar qualquer unidade básica de saúde de cada cidade e fazer o pedido para regulação.

Compartilhar conhecimento – O Hospital Estadual da Criança já está apto a compartilhar conhecimento. A unidade abriu inscrições para o Curso de Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica. São 60 horas semanais, com duração de dois anos. A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Estadual da Criança foi recentemente reconhecida pela Associação de Medicina Intensiva (AMIB) como centro formador de intensivistas. O Curso, voltado para médicos pediatras, tem como objetivo o treinamento na área de medicina intensiva pediátrica capacitando o aluno para atuação médica na especialidade e para a obtenção do título de especialista.

Gestão – Desde abril de 2012 a Secretaria de Estado de Saúde vem reorientando o modelo de gestão e atenção à saúde no Estado do Rio de Janeiro no intuito de melhorar a prestação dos serviços e a satisfação do usuário. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população. O Hospital Estadual da Criança foi viabilizado a partir de um contrato com a Rede D’Or São Luiz, que cedeu o prédio – onde antes funcionava o Hospital Rio de Janeiro – e passa a gerenciar o serviço público através da Organização Social com o Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, fornecendo todos os recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento do hospital, dentro dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Secretaria.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br