Ministério da Saúde e SBP lançam a Campanha Nacional de Amamentação 2012
A campanha produzida pelo Ministério da Saúde e a SBP tem como objetivo incentivar às mães brasileiras a amamentar até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até os sexto mês de vida do bebê. “Foi a maior descoberta da minha vida este dom que é amamentar. Se a mulher pode e tem saúde para amamentar não há motivo para não fazê-lo”, destacou Wanessa. O leite materno é um dos maiores aliados no combate à mortalidade infantil. Só na última década, o Brasil reduziu a taxa em 47%, graças a um conjunto de políticas públicas voltada para a família, a gestante e a criança.
Nesta campanha, serão distribuídos cartazes e folhetos aos municípios de todo o país, com a imagem da madrinha Wanessa amamentando o seu primeiro filho e com orientações para as mulheres sobre como amamentar e quais os benefícios dessa prática. Também foram produzidas peças para a internet, televisão e rádio.
A Semana Mundial de Amamentação é uma estratégia idealizada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba, a sigla em inglês) e ocorre em cerca de 150 países. Esse ano, o tema escolhido são os 10 anos da “Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira Infância” (OMS e Unicef) e seu objetivo é aprimorar as práticas alimentares, melhorando o impacto na sobrevivência, no crescimento e no desenvolvimento, na saúde dos bebêscomo um todo.
REDE CEGONHA –Os recursos anunciados pelo ministro serão destinados para a qualificação do pré-natal. As consultadas de pré-natal são importantes para um acompanhamento da gestação para uma gravidez sem riscos e um parto tranquilo. Durante o pré-natal, por exemplo, as mães são orientadas sobre como amamentar seu bebê e informadas sobre a importância do aleitamento exclusivo até os seis meses de vida e sobre continuar amamentando a criança até os dois anos ou mais.
O Ministério da Saúde tem investido, por meio da Rede Cegonha, na ampliação dos exames do componente pré-natal, além do teste rápido de gravidez. Essas medidas buscam garantir acolhimento e captação precoce da gestante, além de ampliar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade do pré-natal.
Dentre as ações previstas do componente pré-natal, está o acolhimento às intercorrências na gestação; acesso ao pré-natal de alto de risco; realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco; acesso rápido aos resultados; vinculação da gestante — desde o pré-natal — ao local em que será realizado o parto; implementação de ações relacionados à saúde sexual e reprodutiva, incluindo a população de adolescentes e jovens; além de prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites. Com a Rede Cegonha, já foi possível avançar no acesso às consultas de pré-natal. Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.
A Rede Cegonha também traz em suas ações a promoção da amamentação na primeira hora de vida e o fortalecimento do vínculo mãe/bebê por meio do contato pele a pele logo após o nascimento. O primeiro ano de funcionamento da estratégia também permitiu a redução de 21% dos óbitos maternos.
FONTE: Ministério da Saúde