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Cresce 20% número de mamografias realizadas no Rio de Janeiro

Investimentos para assistência e prevenção oncológica contribuem para o aumento no número de exames. Ao todo, 71.005 mamografias foram feitas

O Rio de Janeiro apresentou aumento de 20% no número de mamografias realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde, se comparado ao primeiro quadrimestre de 2011. Este ano, 71.005 exames foram realizados, enquanto em 2011, foram 59.403 exames. Na faixa prioritária (50 a 69 anos), foram realizadas 40.389 mamografias o que representa 21% a mais que no ano passado, quando foram feitos 33.392 exames.

 “A assistência e prevenção do câncer são prioridades na rede do SUS. Os dados mostram que estamos firmes no objetivo de compor um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a prevenção e o tratamento do câncer de mama”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Queremos garantir serviços de qualidade no Sistema Único de Saúde”, complementa.

O Rio de Janeiro possui 518 mamógrafos para atender a população. Além de oito Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom), um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), serviços de oncologia pediátrica e de radioterapia. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteu ao exame de mamografia está condicionado à ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de mama no país.
          
Em 2012, o Ministério da Saúde já gastou R$ 3 milhões para a realização dessas mamografias, 17% a mais que em 2011 quando foram gastos R$ 2,6 milhões, no mesmo período no Rio de Janeiro.

ESTATÍSTICAS — Este ano, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Buscando ampliar o acesso a exames e tratamentos preventivos, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação da assistência e prevenção do câncer de mama que é uma prioridade do SUS. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Em 2010, ocorreram 12.812 mortes por causa da doença. E neste ano, o Ministério da Saúde já custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia do câncer de mama.

AÇÕES – Para garantir a melhoria do atendimento e a qualidade de vida da população, o Ministério da Saúde incorporou o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama, no SUS. Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica no país, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. O ministério investirá R$ 130 milhões/ano para disponibilizar o medicamento à população. “A expectativa é que o medicamento beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado”, afirma o ministro Alexandre Padilha.

O Trastuzumabe é um dos primeiros medicamentos incorporados no SUS a partir da Lei 12.401, de 2011 e é um dos mais procurados. No ano passado, o ministério gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciais. Esse ano já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do Trastuzumabe por demanda judicial.

ESTRATÉGIA – O Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama prevê ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero, que receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões até 2014.

No ano passado, o SUS ampliou em 22% os recursos para assistência oncológica no país. O Ministério da Saúde fechou o ano com investimento de R$ 2,2 bilhões no setor – em 2010, o valor foi de R$ 1,8 bilhão. Esse aumento de investimento serviu para ampliar e qualificar a assistência aos pacientes em hospitais públicos e privados que compõem o SUS, especialmente para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.

O Ministério da Saúde, também, investirá R$ 505 milhões na expansão dos serviços de radioterapia. Os recursos serão aplicados em infraestrutura e na compra de 80 aceleradores lineares, equipamentos de alta tecnologia usados em radioterapia, além de outros acessórios. A medida visa expandir o acesso, no mínimo, 28,8 mil pacientes, anualmente.

FONTE: Ministério da Saúde