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Doação de órgãos: saiba mais sobre este gesto que ajuda a salvar vidas

Em caso de dúvidas, ligue para o Disque-Transplante: 155

A doação órgãos e tecidos ainda é um assunto que gera dúvidas para a população. Uma das questões mais delicadas e relevantes diz respeito à decisão de doar. Um gesto de solidariedade, que pode renovar a vida de milhares de pessoas, ainda encontra um importante obstáculo: a negativa familiar.

Mesmo que haja um registro por escrito que expresse a vontade de ser um doador, o processo só pode ser concretizado se a família autorizar a doação. Em muitos casos, o gesto não é aprovado pelo fato de os parentes desconhecerem este desejo do ente querido. Por isso, é fundamental conversar com a família e deixar clara a vontade de ser um doador.

O processo de doação também pode ser realizado através de um doador vivo. Neste caso, o transplante é autorizado somente para cônjuge ou parentes até 4º grau, como pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos. Pessoas com grau de parentesco mais distante ou sem relação consanguínea, apenas emocional, por exemplo, cunhado, sogro, sogra, genro e nora, dependem de uma autorização judicial para que o transplante seja realizado. Já com doadores falecidos, a escolha do receptor depende da sua ordem na lista e também de exames de compatibilidade com o doador.

Doar órgãos salva vidas e leva esperança a muitas pessoas. Mas depende de você. Converse com a sua família e peça que autorizem a doação dos seus órgãos. Mostre a sua solidariedade. Doe órgãos! Doe vida!

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Disque-Transplante (155) – O Programa Estadual de Transplante foi lançado pela Secretaria de Estado de Saúde em abril de 2010 com o objetivo de aumentar o número de transplantes. Entre as medidas que viabilizaram este crescimento estão o investimento em uma ferramenta de gestão para identificar falhas no processo de notificação de possíveis doadores nos hospitais; a modernização da infraestrutura e dos equipamentos; a capacitação de profissionais de saúde e o investimento em comunicação, visando divulgar o número de telefone 155 para profissionais que queiram comunicar potenciais doadores de órgãos, além de prestar esclarecimento à população.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br