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Ministério da Saúde reforça pré-natal em 1.389 municípios

Estão sendo repassados R$ 28 milhões para ampliação da oferta de exames do pré-natal e para aquisição de teste rápido de gravidez

O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 28,08 milhões, em parcela única, para que 1.389 municípios, de 24 estados, ampliem a oferta de exames do componente pré-natal e adquirem testes rápidos de gravidez. A estimativa é que mais de 557 mil gestantes sejam beneficiadas com os novos exames e mais de 523 testes sejam realizados. A lista dos municípios beneficiados pode ser conferida na portaria nº 1.222 publicada nesta quinta-feira (14). 

“Essas medidas buscam garantir acolhimento e captação precoce da gestante, além de ampliar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade do pré-natal”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ressalta que o diagnóstico rápido permite à mulher iniciar o pré-natal, assim que a gravidez seja confirmada.

A coordenadora da área técnica de Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela, destaca as vantagens do teste rápido. “Ele apresenta o resultado cerca de cinco minutos após a coleta da urina, já o tradicional demora de um a cinco dias para a entrega do resultado”, explica a coordenadora. Segundo ela, o teste rápido também é importante para as adolescentes que procuram as unidades de saúde. “É uma oportunidade para que a equipe de saúde converse e oriente estas adolescentes”, observa ela. “Caso o resultado do teste seja negativo, a equipe deverá encaminhar a paciente ao planejamento reprodutivo e reforçar a orientação sobre o uso de métodos contraceptivos”, acrescenta a coordenadora.

Para a ampliação dos exames foram destinados R$ 27,7 milhões e, aos testes rápidos de gravidez, R$ 301,3 mil. Este tipo de exame foi inserido no SUS por meio da Rede Cegonha, assim como os testes rápido de sífilis e HIV. São ofertados 23 exames do componente pré-natal, deste total, 14 foram acrescidos com a Rede Cegonha.

Esses serviços estão garantidos pela estratégia Rede Cegonha, lançada no ano passado. Todos os estados já aderiram à estratégia, que consiste em uma rede de cuidados com o objetivo de assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo, bem como atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. A rede também prevê que as crianças tenham o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. 

Pré-natal – Dentre as ações previstas do componente pré-natal, está o acolhimento às intercorrências na gestação; acesso ao pré-natal de alto de risco; realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco; acesso rápido aos resultados; vinculação da gestante – desde o pré-natal – ao local em que será realizado o parto; implementação de ações relacionados à saúde sexual e reprodutiva; além de prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites.

Com a Rede Cegonha, já foi possível avançar no acesso às consultas de pré-natal. Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais. 

FONTE: Ministério da Saúde