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UPAs servem de modelo para unidade de saúde na Vila Olímpica dos Jogos Rio 2016

Unidade será mais um legado para a Saúde do RJ pós-Olimpíadas. Nesta terça-feira (30), o diretor do serviço médico do COI,  Richard Budgett, e o chefe-médico do Comitê Paralímpico, Peter Van de Vliet, estiveram na UPA de Copacabana 

unnamed (12)A Unidade de Pronto-Atendimento – modelo criado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em 2007 – vai ganhar uma versão olímpica. É que os representantes do Comitê Olímpico e Paralímpico Internacional gostaram tanto do projeto da UPA que usarão a unidade como modelo para uma policlínica com serviço de emergência que será montada dentro da Vila Olímpica na Barra da Tijuca, a fim de atender os atletas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A estrutura terá 3.500m², ou seja, o dobro do tamanho padrão de uma UPA. Além de clínica médica, a unidade terá especialidades específicas voltadas para os atletas, como fisioterapia, oftalmologia, quiropraxia e podologia.  Após os Jogos, a estrutura ficará como legado para a saúde pública do Rio de Janeiro, sendo usada para fazer duas UPAs.

Nesta terça-feira (30), o diretor do serviço médico do COI,  Richard Budgett, e o chefe-médico do Comitê Paralímpico, Peter Van de Vliet, visitaram a UPA de Copacabana com o secretário de Estado de Saúde, Marcos Musafir, e a observadora do Estado para Copa e Olimpíadas; a subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto.

UPA em números – As 55 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), construídas pelo Estado, contabilizam mais de 24 milhões de atendimentos reforçando o sucesso do projeto criado em 2007. O número total é significativo: ultrapassa a população do Rio de Janeiro, mais os estados de Espírito Santo, Mato Grosso e Distrito Federal. O modelo implantado para contribuir com o atendimento de urgência e emergência – reduzindo a procura pelos hospitais-gerais para a assistência de casos de menor complexidade – demonstra eficiência desde quando foi inaugurada a primeira unidade. Atendendo a população de diferentes municípios, as UPAs têm alto índice de resolutividade; em menos de 1% dos casos o paciente precisou ser transferido. As UPAs já realizaram mais de 20 milhões de exames, mais de 1 milhão de atendimentos odontológicos e distribuíram cerca de 166 milhões de medicamentos.

Ampliação do acesso à urgência e emergência – Uma das principais portas de entrada de pacientes na rede pública de saúde são as grandes emergências. Em 2006, antes da existência das UPAs, as emergências dos hospitais fizeram 945 mil atendimentos, o equivalente a 2,5 mil por dia. Em 2012, por exemplo, os hospitais e as UPAs fizeram, juntos, 3,66 milhões de atendimentos, o que dá média de mais de 10 mil atendimentos por dia; quatro vezes a mais que em 2006; evidenciando que as UPAs foram fundamentais para a ampliação do acesso da população à saúde pública.

Do RJ para o mundo – As UPAs são encontradas em todas as macrorregiões do estado do Rio de Janeiro. Devido ao sucesso do modelo, as unidades também têm sido replicadas pelo território nacional, fazendo parte das ações do Governo Federal para a saúde pública. O projeto também foi importado fora do país.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br