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Sons para mamãe e bebê: Hospital da Mãe oferece musicoterapia na sala de Pré-parto e parto e Unidade Intermediária Neonatal

Atividade promove relaxamento e bem estar. Ideia é expandir o projeto para todas as maternidades da Secretaria de Estado de Saúde

unnamed (2)O Hospital Estadual da Mãe passa a oferecer mais uma opção de conforto e carinho para mamãe e bebê. Agora, músicas embalarão a sala de Pré-parto e parto (PPP) e a Unidade Intermediária (UI) Neonatal. O repertório é vasto: de música clássica, passando por MPB, baladas internacionais, até rock, mas todas elas em versão mais lenta para proporcionar calma e tranquilidade em um momento tão singular e especial. Segundo o diretor da unidade, Sérgio Teixeira, estudos internacionais comprovaram que a musicoterapia causa bem estar tanto para a mãe, quanto para o bebê.

 – A musicoterapia tem duas finalidades: na sala de PPP, ela torna o ambiente mais aprazível para a mãe. Com músicas mais tranquilas, aquele momento que antecede o parto, quando a mãe sente contrações, fica mais relaxante para ela. Na UI, funciona como técnica para redução de ruídos. O som tem efeito tranquilizador, diferente dos bipes das máquinas.  – disse.

Boas lembranças – Antes de dar à luz, a designer Flávia Rodrigues da Silveira, de 30 anos, estranhou quando ouviu Cazuza na sala de PPP. Seu marido, Willian Robson, que é músico, logo reconheceu o rock em ritmo mais lento. Os dois, quando souberam que a música não era apenas para “som ambiente”, ficaram felizes com este nova alternativa de conforto. Sofia nasceu sem complicações e passa bem.

 – Sinto que sou privilegiada por ter tido a minha filha em um local onde sinto confiança. Agora toda vez que escutar algumas músicas que conheci aqui, vou me lembrar desse momento. É uma experiência única que eu vou guardar para o resto da vida – comemora.

Música para todos os bebês – O coordenador de Maternidades da Secretaria de Estado de Saúde, Jorge Calás, afirma que a intenção é expandir a musicoterapia para todas as maternidades da rede estadual. A apoiadora de Humanização para Frente de Trabalho nas maternidades da rede, Maria Teresa Massari, revela que duas maternidades estão próximas de iniciar a técnica.

 – Até o final do ano, o Hospital da Mulher Heloneida Studart e a maternidade do Hospital Estadual Rocha Faria utilizarão a musicoterapia para mães e bebês – disse.

Triagem neonatal – O Hospital Estadual da Mãe foi pioneiro na implementação do Teste da Linguinha. Desde setembro, o exame passou a fazer parte da rotina de procedimentos realizados nos recém-nascidos. O exame é indolor e feito por um fonoaudiólogo, que examina a língua e a boca do bebê, além de verificar se o recém-nascido está conseguindo amamentar. Outros quatro testes são feitos nos bebês nascidos na unidade. O exame do Coraçãozinho verifica se o recém-nato tem alguma alteração cardíaca. O Teste da Orelhinha analisa problema auditivo ou diferença na capacidade de audição nos ouvidos.  O do Olhinho é feito para diagnosticar catarata congênita e o Teste do Pezinho, que diagnostica hipotireoidismo congênito, fenilcentonúria e anemia falciforme, é realizado apenas em bebês internados, já que ele precisa ser feito a partir do 5º dia de vida. Desde sua inauguração, o Hospital da Mãe já realizou quase 12 mil partos. Somente este ano, foram 4.831 procedimentos.

Centro de Estudos e Pesquisas – O Hospital Estadual da Mãe tem como premissa a qualidade da assistência prestada aos pacientes e o investimento contínuo em educação e capacitação dos profissionais. A unidade mantém um Centro de Estudos e Pesquisas, com palestras mensais sobre Saúde, abertas à equipe, estudantes e profissionais que trabalhem em unidades próximas.

Recentemente, um estudo desenvolvido por uma equipe de pesquisadores e médicos, entre eles, o diretor da unidade, Sérgio Teixeira, em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), sobre infecção pelo vírus HTLV 1 e 2 em mulheres da Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi divulgado pela revista Plos Neglected Tropical Diseases, que tem impacto 1 no meio científico, ou seja, o nível máximo de credibilidade na área médica internacional.

Gestão – Desde abril de 2012, a Secretaria de Estado de Saúde vem reorientando o modelo de gestão e atenção à saúde no Estado do Rio de Janeiro no intuito de melhorar a prestação dos serviços e a satisfação do usuário. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população. O Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, passou a ser gerenciado pela Organização Social de Saúde Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (OSS HMTJ), fornecendo todos os recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento do hospital, dentro dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Secretaria.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br