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Combate à dengue terá capacitação de mais de 400 médicos e enfermeiros do estado Ideia é que profissionais sirvam de multiplicadores de protocolos em suas cidades

Cento e quinze médicos e enfermeiros de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da rede estadual vão passar por uma capacitação de atendimento a pacientes com suspeita de dengue. O treinamento vai acontecer nesta quarta-feira, das 9h às 13h, no Centro de Estudos e Pesquisa do Envelhecimento (Rua Padre Leonel Franca, 248, Gávea). A meta é formar mais de 400 pessoas até março.

– Adotando um mesmo padrão no manejo clínico de pacientes com dengue, a Secretaria de Estado de Saúde pretende reduzir radicalmente a mortalidade pela doença em todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro – avalia Marta Maia, coordenadora Geral de Educação em Saúde e Gestão, da Secretaria de Estado de Saúde.

O objetivo é padronizar o atendimento para dengue, para que médicos e enfermeiros saibam identificar casos suspeitos da doença, observar os sinais de alarme e tratar devidamente os pacientes. A capacitação vem sendo realizada seguindo proposta do Ministério da Saúde, que acompanha seu desenvolvimento. O estado do Rio de Janeiro é pioneiro na implantação do projeto, iniciado em 2011.

O curso capacita médicos e enfermeiros como instrutores. Eles passam a ser responsáveis pela formação de monitores que, por sua vez, capacitam outros profissionais de saúde em suas unidades. O treinamento nas unidades acontece durante o expediente e tem duração de apenas 15 minutos.

Programação – Nas próximas semanas, o treinamento será dirigido aos profissionais de saúde de hospitais e das unidades básicas. Cada nova etapa vai preparar profissionais de saúde de uma região do estado. Ainda em fevereiro, no dia 21, será a vez da Baixada Litorânea e Metropolitana II; e 28 na capital carioca e Metropolitana I.  Em março, será o Médio Paraíba e Centro Sul, no dia 7; as regiões Norte e Noroeste no dia 14; e termina na Região Serrana, no dia 20.

A capacitação começou em janeiro, com a capacitação de 42 profissionais do Noroeste Fluminense, uma das regiões mais afetadas pela doença este ano. Desde 2011, cerca de 7 mil passaram pelo curso em todo o estado.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro