Atuação na área de pesquisa coloca CNEN entre as dez principais titulares de registros de patentes no Brasil
O princípio da inovação motivou a mudança de nome do MCT para Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Uma de suas unidades, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), há anos vem trabalhando com essa meta e alcançou resultados bastante concretos. É o que mostra o estudo divulgado no início de agosto pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A CNEN ficou entre as dez principais titulares de registros de patentes no Brasil.
A CNEN atua no licenciamento e controle das atividades nucleares no Brasil e também realiza pesquisas em tecnologias da área nuclear e correlatas. A instituição possui 14 unidades distribuídas por nove estados brasileiros. Entre elas estão importantes centros de pesquisa com reconhecimento nacional e internacional, como o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo; Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Minas Gerais; Instituto de Radioproteação e Dosimetria (IRD) e Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), no Rio de Janeiro. “O destaque da CNEN quanto ao registro de patentes é resultado do alto nível técnico de seus profissionais, das pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidas e do reconhecimento por parte da instituição da importância que a inovação representa para o desenvolvimento do país ”, analisa o titular da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da CNEN , José Augusto Perrotta.
O estudo do INPI foi intitulado “Principais Titulares de Pedidos de Patente no Brasil, com Prioridade Brasileira, Depositados no Período de 2004 a 2008”. O trabalho evidenciou que as universidades, instituições públicas e empresas estatais foram as principais responsáveis pelo avanço dos pedidos de patentes no País. A conclusão resulta de comparação com o estudo anterior, do período de 1999 a 2003. No primeiro estudo, entre os dez maiores responsáveis pelos registros de patentes, quatro eram universidades, instituições públicas e empresas estatais. No estudo mais recente, estas organizações eram oito entre as dez maiores solicitantes de registros de patentes.
Realizado pelas pesquisadoras Cristina de Souza Mendes, Luci Mary Gonzalez Gullo e Rafaela Di Sabato Guerrante, o estudo do INPI montou uma espécie de ranking das instituições mais inovadoras do país, conforme a quantidade de registros de patentes solicitados. A Petrobras está a frente, com 388 pedidos, seguida por Unicamp (272), USP (264), Whirlpool (174), UFMG (154), UFRJ (141), Fapesp (129), Semeato (114), CNEN (83) e Fapemig (68).
FONTE: CNEN
http://www.cnen.gov.br/