Blitz do Rio Sem Fumo vistoria casas noturnas da Zona Sul do Rio
Operação inspecionou 14 estabelecimentos durante a madrugada e lavrou 4 autos de infração por descumprimento da Lei 5517/09
Os profissionais da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (SES), muitas vezes acompanhados por equipes da Vigilância Sanitária dos municípios, fazem vistorias diariamente em estabelecimentos de todo o estado, garantindo o cumprimento da Lei Estadual 5.517/09 – que proíbe o consumo de cigarros e outros produtos fumígenos em ambientes coletivos. Na madrugada de sexta (4) para sábado (5), foi a vez de casas noturnas em Copacabana, no Leblon e na Gávea receberam a blitz do Rio Sem Fumo. Foram 14 estabelecimentos inspecionados e quatro autos de infração lavrados por descumprimento da Lei 5517/09.
Em todas as operações, a equipe passa por bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas e outros estabelecimentos, auxiliando na divulgação da campanha e orientando a população sobre os malefícios provocados pelo fumo. Nesta madrugada não foi diferente e os resultados já são aparentes.
Célio do Nascimento, gerente de uma boate na Rua Siqueira Campos, conhece bem os benefícios de um ambiente sem cigarro:
– Instalamos um local fora da casa para os fumantes e garantimos um ambiente saudável para os nossos clientes e funcionários, que não saem daqui com aquele cheiro peculiar do cigarro, declarou Célio.
Além disso, o responsável pelo estabelecimento também notou que a nova medida adotada mudou o cotidiano da boate. Funcionários que antes saíam várias vezes para fumar, passaram a reduzir o consumo de cigarro:
– Hoje temos apenas um fumante trabalhando na casa, acrescentou o gerente.
Os efeitos também são sentidos pelos frequentadores da noite carioca. Em outro estabelecimento, na Rua Paula Freitas, João Pedro Paes, que não é fumante, demonstrou apoiar a lei antifumo:
– A lei é excelente. Era muito ruim chegar em casa cheirando a cigarro e dividir o ambiente com pessoas fumando o tempo inteiro. Eu já proibia que meus amigos fumassem na minha casa, o que incentivou dois deles a parar de fumar. Acredito que essa determinação faça o mesmo por outras pessoas, argumentou o analista de infraestrutura.
No mesmo local, Francisco Pinto, técnico em informática, falava sobre a sua própria fiscalização.
– Não gosto do cheiro do cigarro e sei que as outras pessoas também não gostam. Então me policio para não incomodar a ninguém. Há pouco fui acender um cigarro e dei um passo para trás, porque percebi que ainda estava embaixo da marquise. É importante ter essa consciência e evitar o fumo passivo, contou o jovem que fumava diariamente e, após a lei, passou a ser um fumante eventual.
De acordo com a coordenadora da operação, Sandra Rocha, a lei foi muito aceita pela população e influenciou diretamente na mudança do perfil de frequentadores de determinados locais.
– Fiscalizei estabelecimentos que tiveram seu público alterado, passando a receber mais pessoas e com um poder de consumo elevado. Os proprietários notam essa diferença e comentam, revelou a coordenadora.
De novembro de 2009 para cá, já foram 41.631 operações como esta em todo estado.
Colabore com a campanha – Se você esteve em um local que não cumpre a Lei 5.517/09, faça a sua denúncia através do Disque Rio Sem Fumo 24h (0800 022 0022) ou preencha o formulário de denúncia aqui. O Rio Sem Fumo garante a privacidade de seus usuários e agradece a sua colaboração!
Visite o site: http://www.riosemfumo.rj.gov.br
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br/