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Bolsa na balança

Pensando na saúde da mulher, especialistas do Into alertam para o peso das bolsas do dia a dia

Celular, desodorantes, guarda-chuva, carteira, agenda, nécessaire, bolsinha de remédios, livro. Se a bolsa de uma mulher tem todos estes objetos e mais algum outro, é hora de mudar o comportamento e racionar este peso. Afinal de contas, não são apenas as dores nos ombros e nas costas os resultados deste mau hábito. Especialistas do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad) afirmam que o uso da bolsa “entupida” pode causar algumas doenças relacionadas à má postura, tendinites, hérnia de disco e desgaste dos discos da coluna.

Os ombros e a coluna são as áreas mais prejudicadas, mas o pescoço, os braços e até os quadris e as pernas podem ser afetados por conta da pressão nas articulações. De acordo com o ortopedista do Into, especialista no tratamento das doenças do ombro e cotovelo, Marcus Vinicius Galvão Amaral, o desconforto postural é o primeiro sinal de que há algo errado.  “E se há dor, com permanência prolongada por um dia, o momento é de controlar a ansiedade feminina no que diz respeito àquela velha história de que tudo é necessário”, aconselha. 

Segundo o ortopedista, o fator determinante para o peso de uma bolsa é o preparo e a resistência de quem a carrega. “É o mesmo princípio de treinamento de atletas. É preciso de condicionamento para suportar determinada carga. E para isso, o exercício físico é ideal”, atesta. 

Tal como costuma-se exemplificar nos casos das mochilas, em que se recomenda como ideal cerca de 10% do peso do usuário, com a bolsa a situação é diferente. “A capacidade física de cada um define o conteúdo de uma bolsa feminina”, explica o ortopedista.



Uma sugestão importante, de acordo com o médico, é dar preferência às bolsas de alças transpassadas, capazes de distribuir melhor o peso pelo corpo. Vale também a opção por bolsas menores, já que menos espaço disponível significa mais controle nos apetrechos.   

FONTE: INTO