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Campanha de vacinação contra poliomielite já imunizou 55% das crianças com menos de 5 anos no RJ

4.200 postos de saúde farão a vacinação até o dia 6 de julho

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começou no último sábado, dia 16 de junho, e, segundo dados preliminares enviados pelos municípios do estado, 55% das crianças menores de cinco anos receberam a vacina. A meta é imunizar, em todo o país, 95% do total de 14,1 milhões de crianças nesta faixa etária. No Rio de Janeiro, são 1.030.026 crianças que precisam receber a vacina. Em 2012, acampanha de prevenção à paralisia infantil será feita em uma única etapa, que vai até dia 6 de julho. Os postos de vacinação permanecerão abertos das 8h às 17h.


A Secretaria de Estado de Saúde distribuiu aos 92 municípios 1,6 milhão de doses da vacina Sabin (contra a poliomielite), que serão dadas às crianças em 4.200 postos de saúde espalhados por todo estado. Em 2011, o Rio de Janeiro superou a cobertura vacinal estipulada pelo Ministério da Saúde.


É importante que os pais levem as cadernetas de vacinação dos filhos, pois, se houver necessidade, as crianças poderão receber outras vacinas que não tenham recebido ainda, como DTP (difteria, tétano e coqueluche), tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus Influenzae b – HIB), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e hepatite B.


VACINA – A vacina contra a pólio é segura. Ela se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, para serem avaliadas se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.


PREVENÇÃO – Não existe tratamento para a pólio e, somente a prevenção por meio da vacina, garante a imunidade à doença. O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba.


Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. E é apenas por meio da vacinação que se pode garantir que o vírus não volte a circular em território nacional.

       

Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. Isso porque, o vírus ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.          


A DOENÇA – A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.  


O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é, geralmente, de 7 a12 dias, podendo variar de 2 a30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.  

      

O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.

Para saber mais sobre a doença, acesse o site http://www.riocomsaude.rj.gov.br.


FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro