Centros de Trauma atendem mais de 3 mil pacientes no Estado do Rio
Hospitais Alberto Torres e Adão Pereira Nunes são referências para o socorro de politraumatizados
Primeiro Centro de Trauma do Rio de Janeiro, a unidade do Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, é uma das mais avançadas e modernas na área de traumatologia do país e também o primeiro núcleo de referência no atendimento a pacientes politraumatizados no estado.
Desde sua inauguração, em junho de 2013, até outubro de 2014, já foram realizados 2.212 atendimentos, além de 1.280 cirurgias. Atualmente, o setor atende em média 10 pacientes de alta complexidade por dia. O espaço, que fez parte do plano de contingência para a Copa do Mundo, também será referência para as Olimpíadas de 2016.
A unidade é resultado de um projeto iniciado em 2010, com a consultoria técnica do Centro de Trauma de Baltimore, nos EUA, que também treinou a equipe. O Governo do Estado investiu R$ 6,2 milhões em infraestrutura e equipamentos.
Na Baixada Fluminense, em Saracuruna, o Hospital Adão Pereira Nunes segue pelo mesmo caminho. A unidade ganhou o segundo Centro de Trauma do estado, que está funcionando desde o dia 3 de junho deste ano. Até outubro, foram realizados cerca de 750 atendimentos na unidade.
As duas unidades recebem emergências e muitos casos graves de politraumatismo, principalmente devido a acidentes automobilísticos. Os centros de trauma contam com estrutura moderna e seguem protocolo internacional utilizado nas principais unidades do mundo.
Modelo de atendimento internacional
“A rede pública passou a contar com a mesma política de atendimento de trauma que permitiu a redução de 50% no número de óbitos entre as vítimas politraumatizadas nos Estados Unidos”, disse o coordenador do serviço, Rogério Casemiro.
No Centro de Trauma do Adão Pereira, os sete leitos foram alocados próximos ao centro de imagem e aos centros cirúrgicos, que passaram por reformas, contando com sete salas, uma delas “inteligente”, aumentando em 40% a capacidade cirúrgica do hospital. As equipes das unidades passaram por treinamentos especializados nos Estados Unidos.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br