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Combate ao Aedes aegypti já teve 11,9 milhões de inspeções

Este ano, até o momento, 3,6 milhões de depósitos foram eliminados ou tratados

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou este ano, até o momento, 11.968.106 visitas de inspeção a imóveis para busca e eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti.  Evitar o surgimento de criadouros é uma das mais importantes medidas de prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito: dengue, zika e chikungunya. Por isso, as ações de combate ao vetor são rotineiras e realizadas pela SMS em toda a cidade durante todo o ano, mesmo nos meses de inverno, quando é menor a reprodução e circulação do inseto e, consequentemente, a incidência das doenças. Para este verão, os trabalhos já estão reforçados.

O mais recente Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro, manteve o baixo índice de infestação predial (IIP), equiparando ao menor já registrado na história da cidade: 0,8%. O resultado mantém o município na faixa verde, que representa baixo risco para ocorrência das infecções transmitidas pelo vetor. O índice é considerado satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O município do Rio conta com cerca de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde, que estão diariamente nas ruas atentos a quaisquer situações em seus territórios – áreas públicas ou imóveis vistoriados – que possam representar agravos à saúde da população local, especialmente em relação a reservatórios de água que possam ser potenciais focos do mosquito. Além das visitas de rotina aos imóveis, também são vistoriados com regularidade praças, parques, clubes, depósitos públicos, estacionamentos, estádios, terrenos baldios, entre outros locais.

O número de visitas de inspeção deste ano já supera as de 2015, quando foram feitas 10,075 milhões. Em 2016, nas 11,9 milhões de visitas realizadas até agora, os agentes trataram ou eliminaram 3.686.309 depósitos de água, que poderiam se tornar potenciais criadouros do vetor, evitando assim o surgimento de novos focos. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar o surgimento de criadouros do mosquito.

Com a expansão da rede de Atenção Primária, que saiu em 2008 de 3,5% de cobertura da Estratégia Saúde da Família para 68%, até o momento, as ações de prevenção e orientação da população para a eliminação dos focos do Aedes aegypti também foram ampliadas e capilarizadas em toda a cidade. A participação da sociedade é fundamental, principalmente verificando e eliminando os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de criadouros do mosquito.

Pedidos de vistorias podem ser feitos pelo telefone da Central de Atendimento da Prefeitura, pelo número 1746. De 32.541 solicitações feitas pelo serviço este ano, até o momento, 94,01% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental da SMS dentro de prazo de até cinco dias úteis. Este ano, a SMS realizou até agora 112 entradas compulsórias para vistoria em imóveis que estavam fechados e cujos proprietários, mesmo após notificação, não entraram em contato com o órgão para liberar o acesso dos agentes.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc