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Evento no IEDE faz um alerta contra consumo excessivo de colesterol em crianças

Além do trabalho educativo, instituto realizou exame de sangue para identificar doença

Em comemoração ao Dia Nacional de combate ao colesterol, o IEDE (Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione) promoveu, nesta quinta-feira (08/08), em sua unidade, um alerta contra a doença que acomete 1/5 das crianças do Brasil. Com o tema “Colesterol no alvo: proteja o coração de seus filhos”, profissionais do IEDE prestaram esclarecimento, distribuíram panfletos e fizeram testes de colesterol gratuitos.

Josiane Resende Mendes, de 37 anos, aproveitou a campanha para levar a filha Sarah Victória Resende, de 9 anos, para fazer o exame.

– Ao saber do evento trouxe minha filha como forma de prevenção. Só assim, fico sabendo se sua alimentação está correta ou não – comentou a moradora do Engenho Novo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que, no máximo, 7% das calorias da dieta venham de gorduras saturadas. Um dos problemas enfrentados é a ingestão de colesterol encontrado nos alimentos com gorduras trans, como lasanhas, margarinas e biscoitos recheados. Estes alimentos, consumidos em excesso, podem provocar aterosclerose, infarto e AVC. Por isso, a precaução deve começar deste cedo.

Para a endocrinologista do IEDE, Cynthia Valério, as novas tecnologias, o sedentarismo e a alimentação inadequada constituem-se em sérios vilões para o organismo.

– Hoje, as crianças ficam muito tempo em computadores, celulares e videogames. São horas sem atividade física e por conta disso podem acabar se tornando sedentárias. Outro problema são os alimentos industrializados, como hambúrguer e refrigerante que contém alto teor de colesterol e devem ser evitados – alerta Cynthia.

Quando o LDL de colesterol de uma criança for maior do que 130 mg/dl é a hora de o responsável procurar o pediatra ou endocrinologista, explica o diretor do IEDE, Ricardo Meirelles:

– O nível de LDL colesterol deve ficar abaixo de 110 mg/dL. Para isso, deve ocorre uma mudança de hábito com práticas esportivas e uma alimentação balanceada com 50% de verduras e legumes, 25% de carboidratos e 25% em proteínas – esclarece Ricardo.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br