Hábitos de higiene nas cozinhas são essenciais
Mesmo em locais improvisados é possível manter uma alimentação saudável para evitar doenças
Para orientar os voluntários e os responsáveis pela alimentação dos desabrigados nos locais improvisados, o Ministério da Saúde disponibiliza uma publicação na área especifica sobre enchentes. As cozinhas improvisadas para atender aos desabrigados, vítimas de desastres causados pelas enchentes e deslizamentos, devem manter condições apropriadas de higiene e organização. Os cuidados são necessários para que o alimento produzido não se torne fonte de doenças.
Alguns hábitos simples podem ajudar a prevenir estas enfermidades como manter os ambientes sempre limpos, assim como lavar e desinfetar todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação das refeições. Mesas feitas de madeira devem ser evitadas para a manipulação dos alimentos, pois o material dificulta uma limpeza mais profunda.
As pessoas responsáveis por elaborar as refeições devem utilizar roupas limpas – de preferência brancas, proteger os cabelos e não utilizar acessórios como anéis, brincos e relógios.
O leite deve ser fervido antes do consumo e os alimentos crus que contenham ovos como gemada e maionese caseira devem ser evitados. No caso das frutas, legumes e verduras é preciso desinfetá-los. Para isso, basta colocá-los de molho durante 10 minutos em uma solução preparada com uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água tratada. É necessário verificar no rótulo da embalagem da água sanitária se o produto é próprio para limpeza de alimentos.
A comida deve ser armazenada em local seco, longe do calor e em recipientes tampados para não haver contato com insetos e outros animais. Os produtos de limpeza nunca devem ser guardados junto aos alimentos.
Para evitar desperdícios, a sugestão é que sejam definidos horários de almoço e janta, de forma que todos comam no mesmo horário e que, portanto, os alimentos não fiquem por muito tempo à temperatura ambiente. As sobras não devem permanecer fora da geladeira por mais de duas horas.
FONTE: Ministério da Saúde