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Hepatites Virais: Secretaria de Estado de Saúde tira-dúvidas sobre hepatites e oferece testagem gratuita contra as doenças

Polo de testagem do IASERJ Maracanã atende por ordem de chegada e oferece diagnóstico para hepatites A e B


No próximo domingo (28/07), acontece a mobilização pelo Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Com o objetivo de oferecer à população acesso fácil e rápido  para identificação e tratamento da doença, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) possui um Polo de Testagem para Hepatites A e B, que funciona no Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ – Maracanã). Para realizar o teste, basta se dirigir à unidade, de segunda a sexta-feira, de 8h às 16h, com o Cartão SUS, comprovante de residência e identidade. O polo fica na rua Jaceguai, s/n, no Maracanã, com atendimento por ordem de chegada.

Segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.

Segundo o MS, grande parte da população desconhece ter a infecção. A fim esclarecer as principais dúvidas sobre as hepatites virais, a gerente de hepatites virais, Clarice Gdalevici respondeu perguntas sobre o tema.

Há algum tipo de imunização contra as hepatites virais? Quais são as vacinas?

Existem vacinas para as hepatites A e B. A vacina contra a hepatite A já faz parte também do calendário infantil de 15 meses até 4 anos de idade, no esquema de dose única. A hepatite B, ao contrário, é oferecida para todos, não existe limite de idade, e ela deve ser tomada em três doses, a primeira logo ao nascer, no máximo 24 horas pós-nascimento, a segunda 30 dias depois e a terceira 180 dias. Quem é vacinado contra a hepatite B também não pega o vírus D, porque é um tipo de vírus que só sobrevive em quem tem o B. Cabe lembrar que tanto as vacinas contra as hepatites A e B são fornecidas pelo SUS e estão disponíveis nos postos de saúde.

Quais os principais riscos para quem tem hepatite viral?

O risco que a pessoa corre é de evoluir, sem saber, para doenças que não têm cura, como cirrose e câncer de fígado.

Quais são os principais sintomas da hepatite viral?

As hepatites virais, na maioria das vezes, não possuem sintomas. No entanto, quando apresentam sintomas, são eles: mal-estar passageiro, dor abdominal, náusea, vômito, febre, pele e olhos amarelados (icterícia), coceira pelo corpo, urina de cor escura e fezes claras ou esbranquiçadas.

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Como acontece a transmissão?

A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem grande relação com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal. Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo (dentro de casa, com pessoas em situação de rua e entre crianças em creches), contato sexual (especialmente em homens que fazem sexo com homens).

A hepatite B pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, pois o vírus encontra-se no sêmen e nas secreções vaginais, e também por meio de procedimentos sem uso de material esterilizado ou descartável, como intervenções odontológicas e cirúrgicas, hemodiálise, tatuagens, perfurações de orelha, colocação de piercings; uso de drogas com compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue e derivados contaminados; transmissão de mãe para filho durante gestação, parto ou amamentação; e em acidentes que provoquem cortes ou perfurações.

Na hepatite C, a transmissão acontece em pessoas que compartilharam ou compartilham agulhas ou seringas contaminadas com o vírus da doença, estando suscetíveis usuários de drogas injetáveis, e para quem fez procedimentos como hemodiálise, acupuntura, piercings, tatuagem.  O relacionamento sexual anal desprotegido também aumenta o risco de transmissão desse vírus, provavelmente por microtraumatismos e passagem de sangue.

A Hepatite D tem os mesmos meios de transmissão da B. A Hepatite E ocorre via transmissão fecal-oral, sendo a contaminação dos reservatórios de água um fator importante  na cadeia de transmissão da doença.

Como é o tratamento para quem tem hepatite?

Para a hepatite A não há tratamento específico, apenas são utilizados medicamentos para amenizar os sintomas.

Na hepatite B aguda, o  tratamento se baseia no acompanhamento dos sintomas. Se houver sinais de que o paciente está evoluindo ao longo de semanas para perda da função do fígado, utiliza-se antivirais como tenofovir e entecavir, os mesmo usados para o controle da hepatite crônica B, mas de uso contínuo. Nos casos com evolução muito grave a indicação é de transplante hepático.

Para hepatite C, o tratamento evoluiu muito nos últimos anos e envolve medicamentos por via oral, com chances de cura de quase 100% em 12 semanas de tratamento,  principalmente quando a doença é descoberta ainda no início.

O tratamento contra a hepatite D  ainda permanece um desafio, mas o foco é tratar o vírus B e, quando indicado, usar medicamentos  contra o vírus D.

Já o tratamento contra a hepatite E é baseado no acompanhamento dos sintomas, sem o uso de medicamentos.

Podcast da Secretaria de Estado de Saúde também aborda hepatites virais

No Pod+Saúde, a gerente de hepatite virais explica o risco que as hepatites virais podem causar no fígado. A entrevista completa está disponível no YouTube

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FONTE: Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro
https://www.rj.gov.br/saude/