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Hospital da Mãe, em Mesquita, fecha o ano com 95% de índice de satisfação

Em seis meses foram mais de 15 mil atendimentos e 1.813 partos, sendo 72% normais

O Hospital e a Clínica da Mãe estão fazendo a diferença para a população de Mesquita e do restante da Baixada Fluminense não só como uma opção para o pré-natal e parto, mas também como um exemplo de humanização e qualidade de atendimento. É o que reflete a pesquisa de satisfação feita pela unidade em dezembro de 2012: 95% das usuárias disseram que o atendimento foi ótimo ou bom. Participaram da pesquisa 559 pacientes.

Pacientes comoElza Barbosa, 42 anos, moradora de Belford Roxo, que está grávida de 23 semanas e faz o pré-natal na Clínica da Mãe. Ela ficou encantada com as instalações e fez questão de manifestar isso por e-mail enviado à Secretaria de Estado de Saúde:

Comoestamos geralmente ouvindo só reclamações e lamúrias não posso deixar de  agradecer e elogiar. Esta clinica, além de uma estrutura e instalações maravilhosas, tem o de melhor no humanismo que vai do porteiro ao serviços gerais. Os funcionários estão sempre sorrindo, nos olhando nos olhos, arrumadinhos e com um semblante tranquilo. Sem pressa, sem alterações na voz, e com muita dedicação. Nunca vi tratamento igual, nem na minha primeira gestação, quando eu tinha planode saúde. Aqui me sinto protegida – relata Elza.

Construído pelo Governo do Estado e inaugurado em junho de 2012, o complexo que abriga a maternidade e a clínica para pré-natal, exames, planejamento familiar; fez até dezembro 15.387 atendimentos e 2.408 internações. Foram investidos R$ 23 milhões em obras e equipamentos. Em seis meses foram 1.813 partos, sendo 72% normais, como determina a Organização Mundial de Saúde, que recomenda que o percentual de cesáreas seja de apenas 30%.

O secretário Sérgio Côrtes destacou a importância do cuidado completo à gestante.

– A gente quer dar garantia de linha de cuidado na atenção materna. A gestante vai visitar as instalações ao longo do pré-natal, fazer consultas com obstetras, exames de imagem e laboratório, orientação nutricional e saber que ali é a maternidade dela. O atendimento, portanto, é exclusivo às mães que farão o pré-natal na unidade – explica o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

Humanização – A Secretaria de Estado de Saúde tem investido na saúde da mulher em todo estado do Rio de Janeiro e construindo novas unidades de saúde como o Hospital da Mulher, em São João de Meriti, e o Hospital da Mãe, em Mesquita; mas também reformado as maternidades de seus hospitais-gerais. A coordenadora de Humanização da SES-RJ, Fabiani Gil, fala como os cuidados com o ambiente e o acolhimento são fundamentais para um bom atendimento.

– Com a construção das novas unidades de saúde estamos tendo a oportunidade de participar desde a concepção do projeto, para que o atendimento humanizado seja possível desde o ambiente de entrada da paciente, até detalhes como a quantidade de luz que entra nos quartos de internação. As cores são pensadas para incentivá-las e deixá-las confiantes para o momento do parto; os bebês saem daqui com kit completo para os primeiros cuidados; pensamos em tudo. É assim que queremos um atendimento público: com qualidade, bonito e digno – destaca Fabiani Gil.

Como funcionam o Hospital e a Clínica da Mãe- Durante o pré-natal, a gestante fará, sempre que necessário, exame de sangue, ultrassonografia no mesmo dia da consulta e receberá na ocasião os resultados e medicamentos. Ao todo, serão 70 leitos de internação, 8 leitos de UTI Neonatal, 12 salas PPP, além de leitos de recuperação pós-anestesia, assistência a recém-nascidos e centros cirúrgicos.

Cotas para municípios da Baixada – A metade da capacidade de atendimento será dedicada às moradoras de Mesquita e a outra metade será dividida em cotas para pacientes de médio risco (como adolescentes, portadoras de diabetes ou mulheres hipertensas) dos outros municípios da Baixada. Apenas as pacientes com o pré-natal em dia vão poder fazer o parto na unidade. Não haverá demandas espontâneas.

Os casos de alta complexidade serão transferidos para o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeirohttp://www.saude.rj.gov.br