Blog

Hospital da Mulher inaugura serviço inédito para pacientes portadoras de NTG

O Hospital da Mulher Heloneida Studart (HMHS), em São João de Meriti, acaba de inaugurar um serviço voltado para pacientes portadoras de neoplasia trofoblastica gestacional NTG. Esta doença é identifica após a mulher receber um exame positivo para gravidez. No entanto, após o exame de ultrassom, descobre-se que em vez de esperar um bebê, ela tem uma mola hidatiforme, que é um tumor com potencial de se tornar maligno.

O tratamento é feito através da retirada da mola por meio de aspiração e a mulher é acompanhada por um tempo que varia de 6 meses a 1 ano. Em 20% a 30% dos casos, o quadro evolui para um câncer e a mulher precisa ainda passar por um tratamento de quimioterapia e é acompanhada por mais dois anos e, idealmente, uma vez por ano
pelo resto da vida.

Antes de ser transferido para o Hospital da Mulher, que é referência no estado para o atendimento de gestantes de alto-risco, o serviço era oferecido na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Na primeira semana de serviço quase 50 pacientes da Santa Casa já foram encaminhadas para o HMHS.  O Centro de Referência de Neoplasia Trofoblastica Gestacional é coordenado pelo professor Paulo Belfort, que conta com uma equipe de oncologistas, ginecologistas e obstetras, além de enfermeiros.

– O Hospital da Mulher tem todos os recursos essenciais para acompanhar e tratar pacientes de alto-risco. A transferência do Centro de Referência de Neoplasia Trofoblastica Gestacional tornou a oferta do serviço melhor para as pacientes e os profissionais – afirma o professor Paulo Belfort, com 52 anos de experiência no tratamento de mulheres portadoras de NTG.

Orientação – Em abril, profissionais de saúde dos 92 municípios do estado participaram de um seminário sobre a doença, sendo orientados a encaminhar as pacientes com este quadro para o Hospital da Mulher. A neoplasia trofoblastica gestacional não é rara no Brasil e tem bom índice de recuperação das mulheres, que na maior parte das vezes podem tentar uma nova gestação após um prazo médio de um ano.


FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro