Hospital Estadual da Criança passa a fazer cirurgia de correção de orelha de abano
Secretário de Saúde, Marcos Musafir, visitou a unidade de Vila Valqueire nesta quinta-feira (16) e conferiu a produtividade do hospital que realiza cirurgias pediátricas em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS)
O Hospital Estadual da Criança está oferecendo a partir de agora ortoplastia, mais conhecida como cirurgia de correção da chamada orelha de abano. Pacientes encaminhados de unidades de saúde pública de todo estado estão sendo atendidos na unidade. A meta é fazer pelo menos 20 procedimentos como este por mês. O novo secretário de Estado de Saúde, Marcos Musafir, esteve na unidade de Vila Valqueire nesta quinta-feira (16), em ronda para conhecer os hospitais da rede de saúde do Governo do Estado e estipular as metas para 2014.
Inaugurado em março de 2013, o Hospital Estadual da Criança já é referência para todo o Rio de Janeiro nas cirurgias pediátricas nas áreas de transplante, ortopedia, geral e oncologia.
– Este hospital é um exemplo dessa nova forma de entender o Sistema Único de Saúde. Alta tecnologia, equipe de especialistas altamente preparada, produtividade que garante o acesso da população aos melhores tratamentos. Creio que a nova oferta de ortoplastia será um grande diferencial para as crianças que sofrem com este tipo de problema, que as estigmatiza no seu convívio social. Hoje, há pouca oferta deste tipo de serviço até na rede privada. Muito bom o morador do Rio de Janeiro poder passar a contar com essa cirurgia pelo SUS – destacou Marcos Musafir.
Em 2013, o Hospital Estadual da Criança realizou 14.329 atendimentos (incluindo exames, internação e cirurgias).
Leia mais:
Hospital Estadual Albert Schweitzer recebe a visita do novo secretário de Saúde
Hospital Estadual da Criança agiliza a colocação de órteses e próteses
Hospital Estadual da Criança usa fantoches para explicar procedimentos médicos
Como conseguir a cirurgia? – As correções de orelha são realizadas para minimizar deformidades, tentar corrigir assimetrias de forma, tamanho e angulação no caso do abano, em orelhas mal formadas de nascença ou que sofreram deformidades após um traumatismo. Deve ser considerada como reparadora, quando tenta corrigir um defeito, e ao mesmo tempo estética, pensando-se na busca pela harmonia de forma, volume e posição.
Para fazer a cirurgia de correção da orelha de abano, o paciente deve ser inserido na Central Estadual de Regulação, que fará o encaminhamento para o Hospital Estadual da Criança. A partir disso, será agendada consulta de avaliação ambulatorial e, em seguida, a marcação da cirurgia. Basta procurar qualquer unidade básica de saúde de cada cidade e fazer o pedido para regulação.
Estrutura – Com investimento de R$ 5 milhões em equipamentos e obras de adaptação, a unidade conta com 58 leitos de enfermaria, 16 de UTI neonatal, 9 de UTI pediátrica e 8 poltronas de quimioterapia, exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada, ecocardiografia e broncoscopia e serviços de fisioterapia motora e respiratória, terapia ocupacional e apoio psicológico para pacientes e familiares. O hospital tem capacidade para realizar 8.400 consultas ambulatoriais, 3.360 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e 2.400 quimioterapias por ano.
Gestão – Desde abril de 2012 a Secretaria de Estado de Saúde vem reorientando o modelo de gestão e atenção à saúde no Estado do Rio de Janeiro no intuito de melhorar a prestação dos serviços e a satisfação do usuário. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população. O Hospital Estadual da Criança foi viabilizado a partir de um contrato com a Rede D’Or São Luiz, que cedeu o prédio – onde antes funcionava o Hospital Rio de Janeiro – e passa a gerenciar o serviço público através da Organização Social com o Instituto D’Or deGestão de Saúde Pública, fornecendo todos os recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento do hospital, dentro dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Secretaria.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br