Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, inaugura dia 14 para atender gestantes da Baixada Fluminense
Pacientes serão acompanhadas desde o pré-natal até a hora do parto
Nove mil consultas e cerca de 600 partos por mês. São números expressivos como estes que marcam a inauguração do Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, na Baixada Fluminense, no dia 14 de junho. A unidade vai funcionar com ambulatório de atendimento pré-natal e maternidade para partos de baixa e média complexidades.
– A gente quer dar garantia de linha de cuidado na atenção materna. A gestante vai visitar as instalações ao longo do pré-natal e sabe que ali é a maternidade dela. Ela vai passar por cursos para saber trocar fraldas, fazer curativo no umbigo, e vai receber um kit bebê para ter a bolsa e o material preparado para levar no dia em que for ter o bebê – explica o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.
A abertura do serviço às mulheres da Baixada será feita por fases. Nos primeiros 45 dias, o funcionamento começa pelo ambulatório. Neste período, estará acontecendo a capacitação dos funcionários da maternidade, reforçando procedimentos, protocolos de atendimento, e a utilizar os novos equipamentos, entre eles a sala Pré-parto e Parto, também conhecidas como PPP. Lá, a gestante é encaminhada quando já está prestes a dar à luz, junto com um acompanhante e tem acesso a métodos que vão ajudá-la na hora do parto, como bola de fisioterapia, rede, etc. Quando chega a hora, a cama se transforma em mesa cirúrgica de parto normal e o acompanhante pode ver de perto a chegada do bebê.
Como funciona – Durante o pré-natal, a gestante fará, sempre que necessário, exame de sangue, ultrassonografia no mesmo dia da consulta e receberá na ocasião os resultados e medicamentos. Ao todo, serão 70 leitos de internação, 8 leitos de UTI Neonatal, 12 salas PPP, além de leitos de recuperação pós-anestesia, assistência a recém-nascidos e centros cirúrgicos.
– As pacientes que serão atendidas ali deverão fazer o pré-natal na rede de atenção básica do município, com clínico geral, vão receber um cartão e terão o atendimento complementado no Hospital da Mãe, com obstetras, nutricionistas enfermeiros. É importante vincular o atendimento dela ao município, que é onde ela vai acompanhar o crescimento do bebê – detalha Sérgio Côrtes.
Cotas para municípios da Baixada – O ambulatório fará o acompanhamento pré-natal das gestantes, numa parceria com o município. Apenas as pacientes com o pré-natal em dia vão poder fazer o parto na unidade. Não haverá demandas espontâneas. A metade da capacidade de atendimento será dedicada a moradoras de Mesquita e a outra metade será dividida em cotas para pacientes de médio risco (como adolescentes, portadoras de diabetes ou mulheres hipertensas) dos outros municípios da Baixada.
Os casos de alta complexidade serão transferidos para o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti.
Governo do Estado investe no atendimento à mulher da Baixada – Inaugurado há pouco mais de dois anos, o Hospital da Mulher contabiliza mais de 5.600 nascimentos. A unidade é a primeira da rede estadual de saúde totalmente especializada no atendimento a gestantes de alto risco. Desde a sua inauguração, vem colocando em prática a cultura do parto humanizado. Entre as ações de humanização está a Casa da Mãe, local onde a puérpera fica hospedada caso seu bebê precise permanecer internado para cuidados na UTI ou UI.
Hospital da Mulher tem selo inédito de qualidade – Quando tinha pouco mais de um ano de funcionamento, o Hospital da Mulher recebeu a Certificação Internacional 3M, categoria Diamante, do Programa de Certificação em Esterilização Hospitalar da instituição. A unidade foi a primeira do estado do Rio de Janeiro a receber tal certificação e a segunda em todo o Brasil. Durante um ano, técnicos da 3M visitaram o hospital a fim de inspecionar as rotinas aplicadas e criar um protocolo de normas e rotinas em conjunto com o setor.
São Gonçalo também terá um Hospital Estadual da Mãe – Será construído na Rodovia Niterói-Manilha e vai disponibilizar cuidados de atenção básica como a assistência de pré-natal e atendimento de maternidade de baixo risco, além de reorganizar os fluxos dos casos de alto risco para a maternidade do Hospital Estadual Azevedo Lima.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro