Hospital Santa Mônica é implodido e dará lugar ao Rio Imagem 2
Com obras orçadas em R$ 20,5 milhões, novo Centro de Diagnóstico por Imagem vai repetir modelo de sucesso da unidade do Centro do Rio, inaugurada há quase um ano
A Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) realizou, na manhã desta sexta-feira (02/11), a implosão do antigo Hospital Santa Mônica, na Avenida Marquês do Paraná, no Centro de Niterói. Quinze especialistas trabalharam na operação, na qual foram utilizados 150 quilos de explosivos. Em 12 segundos a estrutura dos três prédios foi abaixo, exatamente como previsto. No local, será construído o Centro de Diagnóstico por Imagem de Niterói, o Rio Imagem 2, nova unidade da Secretaria de Estado de Saúde, que terá cinco pavimentos e cerca de 5 mil metros quadrados de área construída.
– A implosão foi muito bem-sucedida, sem prejuízo para a torre de alta tensão, que alimenta a cidade, e fica no mesmo terreno. Neste mesmo mês, no ano de 2013, estaremos inaugurando o novo Centro de Diagnóstico – atestou Moreno, acrescentando que é a quinta implosão coordenada pela Emop, em cinco anos.
O Centro de Diagnóstico por Imagem terá três salas de raio-X, duas de ressonância, duas de tomografia, cinco salas de ultrassonografia, quatro de eletrocardiograma e duas salas de mamografia. As instalações contarão com equipamentos de última geração, que vão oferecer à população exames gratuitos, tais como tomografia computadorizada de artérias coronárias e ressonância de mama. O prazo de construção é de 10 meses após o memorando de início das obras.
Niterói receberá o modelo de equipamento moderno, com qualidade de atendimento, ambiência e, claro, exames com tecnologia de última geração; suesso já no Centro do Rio, na Av. Presidente Vargas, com a inauguração do Rio Imagem 1, em dezembro de 2011.
– Com esse moderno centro de diagnóstico por imagem, vamos diminuir a ordem de excluídos no estado do Rio de Janeiro. Pessoas que não tinham nenhum acesso a uma ressonância magnética ou a uma mamografia, por exemplo, vão poder fazê-lo. Em um lugar com equipamentos de última geração, com atendimento humanizado, agilidade, eficiência. Ter a condição de fazer diagnósticos precisos e, assim, melhorar o tratamento é fundamental para salvar centenas e milhares de vida em todo o estado. E a população tem o direito a isso – destacou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.
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Reciclagem do entulho – As 40 mil toneladas de entulho geradas com a implosão serão recicladas: dois terços permanecerão no local, sendo aproveitados na construção do Centro de Imagem, e o restante será direcionado a outras obras coordenadas pela Emop. Segundo o presidente do órgão, Ícaro Moreno, a licitação das obras da unidade hospitalar – orçada em R$ 20,5 milhões – está marcada para 19 de dezembro, e a previsão é de que a construção seja iniciada em fevereiro. Até lá, o local passará por uma grande limpeza.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro