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“Ipen é exemplo de espírito público, colaboração e generosidade”, afirma Angelo Padilha

O novo presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Angelo Fernando Padilha, encontrou-se com os servidores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares ( Ipen), unidade da CNEN na capital paulista, na manhã de 19 de julho, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. O superintendente do Ipen, Nilson Dias Vieira Junior, abriu o encontro apresentando uma breve biografia de Padilha, que foi empossado no cargo pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, em 7 de julho.

O evento foi marcado pela emoção do reencontro do atual presidente da CNEN com uma parcela significativa de sua história profissional, iniciada no instituto em 1975, após concluir o curso de Engenharia de Materiais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) um ano antes. Relembrou o início de sua carreira, os amigos e suas primeiras pesquisas na área de materias. O certificado que obteve no curso de “Introdução à Ciência e Tecnologia Nucleares”, ministrado no Instituto de Energia Atômica (IEA), atual Ipen, foi apresentado ao público.

Na plateia, estava presente seu primeiro chefe de departamento, o professor Shigueo Watanabe, Pesquisador Emérito do Ipen, atualmente no Instituto de Física da USP. Prof. Shigueo foi homenageado por Padilha que comentou sua capacidade de estimular e liderar jovens iniciantes na área de pesquisa científica. Citou que o professor Shigueo foi professor de dois presidentes da CNEN e três superintendentes do Ipen.

Após relembrar seu passado no instituto, Padilha expôs algumas metas que pautarão suas ações como presidente da CNEN: impulsionar o projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), dar continuidade ao trabalho de criação da agência reguladora de energia nuclear, criar o Laboratório Nacional de Fusão Nuclear e implantar o depósito definitivo de rejeitos radioativos. Ele salientou que a participação do Ipen em tornar possíveis essas metas é essencial. “O Ipen é exemplo de espírito público, colaboração e generosidade”, ressaltou Padilha.

Uma maior interação entre as unidades da CNEN e dessas com as demais instituições de pesquisa e universidades que atuam na área nuclear, a recomposição do quadro de servidores e a ampliação da formação e treimento de recursos humanos são outros objetivos da gestão de Padilha. Em suas propostas observa-se a valorização do diálogo, seja entre os institutos que formam a CNEN, seja dela para com a sociedade.

FONTE: CNEN
http://www.cnen.gov.br/