Médico recebe prêmio por trabalho no Programa Estadual de Transplantes
Em reconhecimento ao trabalho à frente do Programa Estadual de Transplantes o coordenador do serviço, Rodrigo Sarlo, recebeu o Troféu Especial Alexandre Adler, em premiação, nesta segunda (13), promovida pelo SindhRio (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Município do Rio de Janeiro). O prêmio foi criado em 2013 para homenagear personalidades que se destacam na área de saúde, contribuindo para o avanço da medicina, pesquisa, atendimento médico-hospitalar e qualidade de vida da população brasileira.
De acordo com a organização do evento, Rodrigo Sarlo foi escolhido por unanimidade pela comissão julgadora do prêmio, diante do crescimento alcançado nos últimos três anos pelo Programa Estadual de Transplantes (PET), que colocou o estado do Rio novamente em posição de destaque no ranking nacional do setor, mais que dobrando o número de captações de órgãos e de transplantes realizados.
“Este prêmio representa o reconhecimento ao esforço da Secretaria de Estado de Saúde para colocar o Rio de Janeiro na posição que ele merece. Hoje, o estado do Rio é referência nacional na realização de transplantes, e vai continuar a avançando até se tornar um modelo mundial de sucesso”, avalia Rodrigo Sarlo.
O que é o PET? – Responsável por regular o sistema de transplantes no estado, o Programa Estadual de Transplantes atua na captação de órgãos, distribuição aos hospitais transplantadores respeitando a fila, aprimoramento da gestão técnica, subsídio às unidades de saúde e capacitação de profissionais. Foi criado o Disque-Transplante (155), em que pacientes, profissionais de saúde e todo cidadão pode ligar e obter informações e tirar dúvidas. Outro canal criado para manter a troca de informações e a lista atualizada de pessoas aguardando órgão é o site www.transplante.rj.gov.br
Receita do sucesso – Gestão, modernização, capacitação e comunicação. Estes foram os quatro pilares que mudaram o rumo e transformaram o Rio de Janeiro em exemplo para o Brasil na área de transplantes. Empregada em vários países da Europa, a ferramenta de gestão Donor Action foi importada pelo Governo do Estado para ser usada nos hospitais estaduais de emergência, com o objetivo de diagnosticar as falhas no processo de notificação de possíveis doadores e, a partir disso, foi desenvolvido um protocolo de procedimentos. O crescimento que a ferramenta trouxe na área de transplante em outros países foi o diferencial para implantá-la no estado. Um exemplo do sucesso da aplicação desta ferramenta é o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, premiado em 2012 pelo Ministério da Saúde pelo recorde na captação de órgãos. Sozinha, a unidade superou 11 estados brasileiros.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br