MS envia 2 milhões de doses de vacina ao Haiti
Ajuda faz parte da cooperação entre Brasil, Cuba e Haiti. Foram enviadas também 260 mil seringas
O Ministério da Saúde enviou dois milhões de doses vacina ao Haiti, como forma de fortalecer o programa de imunização do país, que ainda se recupera do terremoto de 2010. A remessa inclui vacinas BCG (formas graves de tuberculose), Pólio (poliomielite), DPT (difteria, tétano, coqueluche) e DT (difteria e tétano), além de 260 mil seringas.
Com a ação, o Brasil totaliza o envio de seis milhões de vacinas só em 2012, e 8,7 milhões desde 2010, quando teve início a cooperação tripartite entre Brasil-Cuba-Haiti, destinada a reestruturar e fortalecer o sistema de saúde haitiano.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta a importância da vacinação num país como o Haiti. “A existência de uma vigilância epidemiológica fortalecida é vital para o funcionamento do sistema de saúde de qualquer nação. E é ainda mais importante em países que passaram por um momento crítico, como é o caso do Haiti”, disse, acrescentando, ser “essencial desenvolver atividades contínuas de controle, de modo manter a população haitiana protegida contra doenças facilmente preveníveis, por exemplo, por meio de vacina”, complementa o ministro.
VIGILÂNCIA REFORÇADA – O Ministério da Saúde lançou também, este ano, uma ação de reforço na estratégia de reestruturação da vigilância epidemiológica no Haiti. Essas novas iniciativas contam com recursos do governo brasileiro, em torno de R$ 2 milhões.
As medidas incluem a contratação de profissionais especializados em prevenção e controle de doenças transmissíveis, além de apoio operacional, financeiro e material para ações de vigilância naquele país. Foram selecionados e contratados 13 profissionais haitianos especializados e com ampla experiência em vigilância epidemiológica.
Todos estão sendo lotados nos dez departamentos de vigilância do país e no Ministério da Saúde Pública e da População do Haiti. Para a remuneração destes profissionais, estão sendo destinados R$ 320 mil.
APOIO – Para viabilizar a execução das ações de vigilância epidemiológica, o governo brasileiro também adquiriu notebooks, impressoras, telefones celulares e 11 veículos – um investimento de R$ 470 mil. O restante dos recursos, cerca de R$ 410 mil, será destinado para o apoio logístico às ações, como compra de materiais de expediente, combustíveis, diárias, entre outras despesas.
Outra iniciativa importante do Ministério da Saúde foi o financiamento da reconstrução de dois laboratórios especializados em vigilância epidemiológica, responsáveis por realizar os principais exames necessários à identificação de doenças de interesse em saúde pública, como malária, dengue, tuberculose, hanseníase e cólera, do controle de vetores e insetos. Esta ação teve investimento de R$ 1 milhão, recurso usado na reforma das instalações físicas e na compra de equipamentos. Um dos laboratórios – Laboratório de Saúde Pública de Cabo Haitiano – foi inaugurado em novembro deste ano.
ASSISTÊNCIA – Além de ações destinadas a fortalecer a vigilância epidemiológica no Haiti, o projeto desenvolve também iniciativas destinadas a melhorar a assistência em saúde e o atendimento à população haitiana. Estão sendo construídos três hospitais de referência – que vão atuar de forma articulada com a rede de Atenção Básica do país –, e um centro de assistência à pessoa com deficiência.
A cooperação realiza também a formação de agentes comunitários haitianos para atuarem na Atenção Básica. Hoje, há 58 agentes formados e outros 320 alunos estão realizando o curso de capacitação. Esses profissionais trabalharão nas regiões de Carrefour, Bon Repos e Beudet, região metropolitana de Porto Príncipe (capital).
Até 2014, está prevista a aplicação de aproximadamente R$ 5 milhões na formação de profissionais.
Outra iniciativa importante do Ministério da Saúde foi o financiamento da reconstrução de dois laboratórios especializados em vigilância epidemiológica, responsáveis por realizar os principais exames necessários à identificação de doenças de interesse em saúde pública, como malária, dengue, tuberculose, hanseníase e cólera, do controle de vetores e insetos. Esta ação teve investimento de R$ 1 milhão, recurso usado na reforma das instalações físicas e na compra de equipamentos. Um dos laboratórios – Laboratório de Saúde Pública de Cabo Haitiano – foi inaugurado em novembro deste ano.
ASSISTÊNCIA – Além de ações destinadas a fortalecer a vigilância epidemiológica no Haiti, o projeto desenvolve também iniciativas destinadas a melhorar a assistência em saúde e o atendimento à população haitiana. Estão sendo construídos três hospitais de referência – que vão atuar de forma articulada com a rede de Atenção Básica do país –, e um centro de assistência à pessoa com deficiência.
A cooperação realiza também a formação de agentes comunitários haitianos para atuarem na Atenção Básica. Hoje, há 58 agentes formados e outros 320 alunos estão realizando o curso de capacitação. Esses profissionais trabalharão nas regiões de Carrefour, Bon Repos e Beudet, região metropolitana de Porto Príncipe (capital).
Até 2014, está prevista a aplicação de aproximadamente R$ 5 milhões na formação de profissionais.
FONTE: Ministério da Saúde