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Neste sábado tem mais vacinação de cães e gatos contra a raiva

Campanha “Se liga, bicho! Raiva é caso sério” estará em bairros da zona Oeste

Amanhã, dia 21, a campanha “Se liga, bicho! Raiva é caso sério” estará em bairros da Zona Oeste, para vacinar cães e gatos contra a raiva. As vacinas serão aplicadas gratuitamente, das 8h às 17h, em 141 postos. Essa será a quarta etapa da campanha que começou no dia 2 de setembro e já contabiliza 278.834 animais, quase quatro vezes mais que o número de todo o ano passado, em que foram aplicadas 72.525 vacinas. A meta para 2017 é chegar a, pelo menos, 500 mil animais em toda a cidade. São cinco etapas, ao todo.

A vacinação vai acontecer nos bairros de Senador Camará, Bangu, Vila Kennedy, Padre Miguel, Realengo, Sulacap, Deodoro, Magalhães Bastos, Campo Grande, Inhoaíba, Vasconcelos, Cosmos e Santíssimo. Os endereços de cada posto podem ser conferidos no site www.prefeitura.rio/vigilanciasanitaria.

Durante o dia, cinco kombis irão percorrer lugares de difícil acesso em Campo Grande, Senador Camará, Vila Aliança e Santíssimo, com capacidade de vacinar 1.000 animais, cada. Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em caixas de transporte apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.

A Vigilância Sanitária também conta com dois postos permanentes de vacinação, que ficam no  Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, localizado na Av.Bartolomeu Gusmão, 1120, em São Cristóvão, e no Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, localizado no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.

Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como polo de profilaxia da raiva. O animal deve ser observado por 10 dias e o caso informado ao Centro de Controle de Zoonoses, por meio da central de atendimento 1746.

A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 27 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc