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NOTA À POPULAÇÃO: Não há registro de circulação do vírus da Febre Chikungunya no RJ

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_10mincontradengue_Dengue_-_LACEN_06Com a presença de turistas estrangeiros no país, e no Rio de Janeiro, a precaução quanto a ocorrência de doenças presentes em outros países é reforçada. Pelas similaridades com a dengue e o risco de introdução no Brasil, a Febre Chikungunya tem a atenção da Secretaria de Estado de Saúde, que monitora os casos suspeitos notificados e realiza, em conjunto com as Secretarias Municipais de saúde, as ações de contenção e controle. No entanto, apesar de representar um alerta, não há indícios de transmissão de nenhum caso no Brasil. Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, são apenas dois casos confirmados no Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014, de pacientes infectados no exterior.

– Embora um dos transmissores do vírus seja o Aedes aegypti, também transmissor da dengue, os casos de Febre Chikungunya que foram confirmados tratam-se de “casos importados”, ou seja, a contaminação ocorreu fora do país. No Brasil, apesar de existirem condições ambientais, com a presença do mosquito vetor, mas não há evidência de circulação do vírus – explica Chieppe.

O superintendente afirma que o cuidado está em identificar as pessoas doentes e tomar todas as providências para evitar que a doença seja introduzida no Brasil, portanto, é preciso que na presença de sinais e sintomas suspeitos, associados a viagem recente – principalmente a alguns países da África, Ásia e América do Sul, a pessoa procure imediatamente um serviço de saúde para investigação e acompanhamento do caso.

– Os sinais e sintomas são muito parecidos com os da dengue: febre e dor no corpo, mas tem uma particularidade, a dor articular tende a ser muito mais intensa e pode se arrastar por várias semanas – ressalta Chieppe.

Sobre os casos de contaminação, o superintende esclarece que foram feitos exames laboratoriais específicos para confirmação e que as pessoas estão bem clinicamente. Como medida preventiva, foi feito manejo ambiental próximo as residências e locais de trabalho. A precaução tende a ser potencializada com as condutas já preconizadas para o combate ao Aedes aepypti, como evitar o armazenamento de água  de forma inadequada em recipientes.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br