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Portal do Bebê reúne fotos de recém-nascidos da rede pública de saúde do estado do Rio

Os amigos e as famílias das mamães que fazem parto em hospitais públicos da rede estadual de saúde do Rio já podem ver seus bebês pela internet. Cinco unidades já aderiram ao Portal do Bebê (http://www.saude.rj.gov.br/maternidades), onde, além de ver a carinha dos recém-nascidos, há informações como peso, altura e os nomes das crianças e das mães. São elas: Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), Hospital Albert Schweitzer (Realengo), Hospital Azevedo Lima (Niterói), Hospital da Mulher (São João de Meriti) e Hospital Rocha Faria (Campo Grande).

No dia 22 de janeiro, a estudante Livia Estevão deu à luz o menino Miguel no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói. Avó coruja, Regina Oliveira aprovou a iniciativa do portal para apresentar o pequeno à família.

– A ideia de mostrar as fotos no site é boa, ainda mais para quem tem parentes que moram longe e não teriam como conhecer o rosto da criança. Deu tudo certo nesse momento tão importante para a minha filha – conta Regina.
Mãe de primeira viagem, Lívia, ganhou um livro com todas as instruções para lidar corretamente com o bebê. Moradora no bairro Manilha, em Itaboraí, ela lembra dos momentos antes do parto.
– Estava muito ansiosa e tive que passar por outros hospitais antes de vir para cá. Mas desde que cheguei ao Azevedo Lima fiquei mais tranquila porque o atendimento foi ótimo. Segui a sugestão do médico e fiz o parto normal. Logo no dia seguinte já consegui me sentar e andar normalmente – diz ela.
Parto normal, a melhor opção – “Natural é parto normal”.  É com esta afirmação que o médico obstetra e coordenador da maternidade do Hospital Estadual Rocha Faria (HERF), em Campo Grande, Juciney Pacheco, inicia a explicação sobre os benefícios que o parto normal traz para as mães e os bebês. Este também é o conceito preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS). Segundo o especialista, as vantagens do parto normal são muitas: os índices de complicações, como infecção e hemorragia, são menores; dor quase inexistente no pós-operatório; o risco de morte de mães e bebês é seis vezes menor; tempo menor de recuperação da mãe, permitindo que ela rapidamente tenha contato com o filho e comece a amamentar; e o tempo para a mãe retornar às atividades no parto normal é quase imediato e da cesárea é de, em média, 25 dias.Além de orientar os médicos a optar pelo parto normal, com exceção dos casos em que há indicação de cesárea por conta de possíveis riscos para mãe ou bebês, a Secretaria de Estado de Saúde investe no parto humanizado, já implementado no Hospital da Mulher Heloneida Studart, no Hospital Estadual Albert Schweitzer e no Hospital Estadual Rocha Faria. Neste último, apesar de ser uma unidade de saúde referenciada como maternidade de alto risco, o índice de realização de cesáreas é abaixo de 30%, conforme preconiza a OMS, que recomenda uma taxa entre 15% e 30%. Em 2011, o hospital realizou 6.797 partos, sendo 4.916 normal.
Núcleo de Avaliação Fetal – O Hospital Estadual Rocha Faria inaugurou no dia 14 de dezembro o primeiro Núcleo de Avaliação Fetal (NAF) da rede pública estadual de saúde, que permite, por meio de exames avançados, avaliar o feto ainda dentro da barriga da mãe. O novo serviço conta com ultrassonografia morfológica fetal, dopplervelocimetria materna e fetal, cardiotocografia basal, perfil biofísico fetal, perfil biofísico do embrião e amnioscopia. Todos eles são voltados, principalmente, para pacientes em gestação de alto risco. A futura mamãe pode acompanhar tudo através de um monitor, recebendo as explicações necessárias durante o procedimento. Todos os exames são indolores e não-invasivos.
O NAF funciona dentro da maternidade do hospital e atende pacientes internadas na unidade e em outros hospitais da rede da Secretaria de Estado de Saúde (SES), agendadas previamente na secretaria do NAF. Essas pacientes precisam ter um pedido médico e ser encaminhadas pelas unidades da SES. O atendimento é diário e ininterrupto para as gestantes internadas no hospital e de segunda a sexta, das 8h às 17h, para as demais.


FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br/