Prefeitura promove ação de conscientização sobre hanseníase
Teresópolis, 18 de janeiro de 2012 – Para lembrar a Semana Mundial da Luta Contra a Hanseníase, marcada para a última semana de janeiro, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Teresópolis promove, de 23 a 27, uma campanha de conscientização e informação sobre a doença. O trabalho será realizado nas unidades de saúde, com distribuição de panfletos e encaminhamento para consulta com dermatologista, se necessário. Os agentes comunitários de saúde vão auxiliar no trabalho de orientação dos moradores sobre o assunto.
“Nós fizemos um trabalho de capacitação dos agentes comunitários de saúde a respeito dos principais sinais e sintomas da doença. Assim, eles poderão orientar os moradores em suas áreas de atuação nas unidades de saúde com mais facilidade e conhecimento”, frisou Deise Cavalieri, coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase do município, que funciona na Secretaria de Saúde, na Tijuca, com atendimento às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 10h.
A dermatologista ressaltou ainda que o médico clínico geral está apto para tratar o paciente que apresente a doença. “Dependendo do quadro clínico, o tratamento tem duração de seis a 12 meses e os medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Temos investido também na descentralização, ou seja, o paciente pode ser tratado nas unidades de saúde situadas em diversos bairros e localidades do município, evitando assim o seu deslocamento até a sede da Secretaria”, pontuou Deise Cavalieri, ressaltando a importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento e cura.
A hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, descoberto em 1873 pelo médico Amaneur Hansen, na Noruega. Em sua homenagem, o bacilo é chamado de Bacilo de Hansen, um micróbio que apresenta afinidade pela pele e nervos periféricos.
Os principais sintomas e sinais são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
A doença atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que ao perceber algum sinal suspeito, a pessoa não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.